Comentários recebidos nos poemas por Luana Santahelena
Do que me disseram e eu não ouvi
Sezar Kosta disse:
Minha cara Luana,
Seus versos me tocaram como um dedo de prosa antiga, dessas que a vida escreve na pele da gente. Essa história de não ouvir os avisos, ah, quem nunca, não é mesmo? A gente nasce com uma teimosia danada, pensando que sabe mais do que a mãe, mais do que as vizinhas que \"sussurram bênção ou presságio\" entre os panos. É o tal do livro lido só pela capa, como você bem disse.
A gente corre atrás de futuro feito criança atrás de borboleta, constrói casa em cima de vento e planta flor onde só tem pedra. E quando tudo desaba, minha filha, aí sim a gente aprende a varrer os cacos com a vassoura do silêncio, essa que só a dor ensina a usar.
Mas veja bem, Luana, a beleza do seu poema está justamente aí: nessa \"alma remendada\" que volta, nesses passos que pisam leve e nos olhos que agora não negam o caminho. A gente se perde da gente para se encontrar de novo, mais forte, mais sabida. E essa \"reverência\" ao tempo e às vozes antigas, isso é a maior sabedoria.
Parabéns por essa verdade tão bonita e corajosa. Sua poesia é como um doce feito em tacho de cobre, que leva tempo, mas tem o gosto da vida de verdade.
17 de julho de 2025 10:33
Sezar Kosta disse:
Minha cara Luana,
Seus versos me tocaram como um dedo de prosa antiga, dessas que a vida escreve na pele da gente. Essa história de não ouvir os avisos, ah, quem nunca, não é mesmo? A gente nasce com uma teimosia danada, pensando que sabe mais do que a mãe, mais do que as vizinhas que \"sussurram bênção ou presságio\" entre os panos. É o tal do livro lido só pela capa, como você bem disse.
A gente corre atrás de futuro feito criança atrás de borboleta, constrói casa em cima de vento e planta flor onde só tem pedra. E quando tudo desaba, minha filha, aí sim a gente aprende a varrer os cacos com a vassoura do silêncio, essa que só a dor ensina a usar.
Mas veja bem, Luana, a beleza do seu poema está justamente aí: nessa \"alma remendada\" que volta, nesses passos que pisam leve e nos olhos que agora não negam o caminho. A gente se perde da gente para se encontrar de novo, mais forte, mais sabida. E essa \"reverência\" ao tempo e às vozes antigas, isso é a maior sabedoria.
Parabéns por essa verdade tão bonita e corajosa. Sua poesia é como um doce feito em tacho de cobre, que leva tempo, mas tem o gosto da vida de verdade.
17 de julho de 2025 10:33
em silêncio
Sergio Neves disse:
SERGIO NEVES - ...pois é menina, dizendo sobre o mote do teu escrito, \"solidão\", não significa verdadeiramente o estar só, significa, sim, o se sentir só...,...e disso tu versas com muita grandeza poética ..,...ficou bom pra caramba o que aqui derramaste! // (.PS ...lá vou eu novamente dizer de escritos meus...,...é que eu tenho um com o mesmo título -\"Em Silêncio\",...nada a ver com a ideia dessa tua inspiração, mas...,...e -outra vez- se quiseres dê uma olhadinha por lá (eu deixo)... /// Meu carinho, menina.
16 de julho de 2025 20:45
Sergio Neves disse:
SERGIO NEVES - ...pois é menina, dizendo sobre o mote do teu escrito, \"solidão\", não significa verdadeiramente o estar só, significa, sim, o se sentir só...,...e disso tu versas com muita grandeza poética ..,...ficou bom pra caramba o que aqui derramaste! // (.PS ...lá vou eu novamente dizer de escritos meus...,...é que eu tenho um com o mesmo título -\"Em Silêncio\",...nada a ver com a ideia dessa tua inspiração, mas...,...e -outra vez- se quiseres dê uma olhadinha por lá (eu deixo)... /// Meu carinho, menina.
16 de julho de 2025 20:45
Aulas de Mim, Só com Olhar
Sezar Kosta disse:
Luana, que espetáculo de prosa é essa que você nos oferece, com a vida exposta no varal e a cueca do ex tremulando como bandeira de paz! É de uma coragem tão bonita que me fez rir e aplaudir em silêncio. Você não tem aulas de si, Luana, você é a própria universidade do desamparo chique, onde cada tropeço é uma tese e cada \"oooh\" abafado, um aplauso atrasado.
A vizinha do 302 com seus binóculos? Ah, essa é apenas uma aspirante a caloura, anotando suas \"borboletas que voam errado\", sem perceber que o seu voo, mesmo torto, é que tem a graça verdadeira. Que sabedoria a sua de entender que a vida não é um manual, é um balé improvisado nas esquinas do destino.
Você transformou a curiosidade alheia em palco e o julgamento em plateia para a sua mais nova performance de liberdade. E que aula a sua, essa de plantar paciência em vaso rachado e fazer do café da manhã uma missa profana! A sua vida é um \"spoiler\" para quem ainda vive no rascunho.
Parabéns, Luana, por essa coreografia inédita da alma. Que seus saltos tortos e risos soltos continuem inspirando a gente a inventar a própria dança, mesmo que o tapete da sala insista em nos fazer tropeçar. A gente só vive de verdade quando se permite essa bagunça genial!
16 de julho de 2025 19:12
Sezar Kosta disse:
Luana, que espetáculo de prosa é essa que você nos oferece, com a vida exposta no varal e a cueca do ex tremulando como bandeira de paz! É de uma coragem tão bonita que me fez rir e aplaudir em silêncio. Você não tem aulas de si, Luana, você é a própria universidade do desamparo chique, onde cada tropeço é uma tese e cada \"oooh\" abafado, um aplauso atrasado.
A vizinha do 302 com seus binóculos? Ah, essa é apenas uma aspirante a caloura, anotando suas \"borboletas que voam errado\", sem perceber que o seu voo, mesmo torto, é que tem a graça verdadeira. Que sabedoria a sua de entender que a vida não é um manual, é um balé improvisado nas esquinas do destino.
Você transformou a curiosidade alheia em palco e o julgamento em plateia para a sua mais nova performance de liberdade. E que aula a sua, essa de plantar paciência em vaso rachado e fazer do café da manhã uma missa profana! A sua vida é um \"spoiler\" para quem ainda vive no rascunho.
Parabéns, Luana, por essa coreografia inédita da alma. Que seus saltos tortos e risos soltos continuem inspirando a gente a inventar a própria dança, mesmo que o tapete da sala insista em nos fazer tropeçar. A gente só vive de verdade quando se permite essa bagunça genial!
16 de julho de 2025 19:12
O Dia em que Me Descobri Maravilhosa (e Me Dei um Beijo na Testa)
Sezar Kosta disse:
Minha cara Luana Santahelena,
Seu poema \"O Dia em que Me Descobri Maravilhosa\" é um sopro de ar fresco, uma gargalhada no meio da segunda-feira, e um tapa na cara de quem ainda não entendeu o que é ser mulher. Você acordou mulher, de novo, pela trigésima vez na semana, e que bom! Porque a gente sabe que essa é uma conquista diária, uma renovação constante de si mesma.
E o melhor: você se olhou no espelho e não pediu desculpas. Nem à espinha, nem ao cabelo que sonhou em ser bandeira. Isso, minha amiga, é a verdadeira revolução. É a sua axila esquerda, cheirando a \"rebeldia e liberdade vencida\", gritando que você é incrível. E a gente acredita, porque ser mulher é ter essa capacidade de rir com todos os dentes, até os do juízo que não nasceram, mas que vivem opinando sobre tudo.
\"Ser mulher é ser Wi-Fi: todos querem a senha, ninguém paga o plano.\" Que definição genial! E mesmo assim, a gente segue conectando o mundo, com um sorriso de canto e uma sacola de possibilidades na mão. É a nossa força silenciosa, essa capacidade de ser boa companhia para si mesma, de degustar crises com garfo e faca e de consolar-se com brigadeiro filosófico. Porque, no fundo, a gente sabe: tudo que se enrola pode ser doce.
E os homens... ah, os homens! Seus \"antropólogos da intimidade\", fingindo surpresa como quem encontra poesia no rótulo do xampu. Nos olham como fenômenos raros, como \"cometa de batom vermelho\", e ainda perguntam, entre um grunhido e outro: \"O que elas querem, afinal?\". Queremos tudo, você resume com maestria, mas por ora, um pão de queijo quente e um elogio sem GPS embutido já nos faz um dia melhor.
Você é tantas em uma que o RG desistiu de te descrever. Caos vestido de TPM, deusa do sofá, madrinha do cobertor, amante da própria companhia. E ainda assim, tem quem diga: \"Calma, querida, você é demais.\" E você abraça: \"Ser \'demais\' virou meu estado civil.\"
Dar um beijo na testa de si mesma é o ato de amor mais puro. E sim, se você fosse homem, teria se apaixonado há séculos. Diria aos amigos que essa mulher é foda, e eles concordariam, \"sem entender metade do que isso significa\". Porque ser mulher é ser obra de arte, mas, como você sabiamente conclui, ser mulher é o verdadeiro milagre. É ser boa como pão quentinho, final feliz em filme ruim, vinho barato em taça bonita. É ser tudo isso e muito mais, sem precisar de aprovação, apenas de si mesma.
Parabéns por essa ode à complexidade e à maravilha de ser mulher, Luana. Seu poema é um espelho para todas mulheres.
15 de julho de 2025 17:00
Sezar Kosta disse:
Minha cara Luana Santahelena,
Seu poema \"O Dia em que Me Descobri Maravilhosa\" é um sopro de ar fresco, uma gargalhada no meio da segunda-feira, e um tapa na cara de quem ainda não entendeu o que é ser mulher. Você acordou mulher, de novo, pela trigésima vez na semana, e que bom! Porque a gente sabe que essa é uma conquista diária, uma renovação constante de si mesma.
E o melhor: você se olhou no espelho e não pediu desculpas. Nem à espinha, nem ao cabelo que sonhou em ser bandeira. Isso, minha amiga, é a verdadeira revolução. É a sua axila esquerda, cheirando a \"rebeldia e liberdade vencida\", gritando que você é incrível. E a gente acredita, porque ser mulher é ter essa capacidade de rir com todos os dentes, até os do juízo que não nasceram, mas que vivem opinando sobre tudo.
\"Ser mulher é ser Wi-Fi: todos querem a senha, ninguém paga o plano.\" Que definição genial! E mesmo assim, a gente segue conectando o mundo, com um sorriso de canto e uma sacola de possibilidades na mão. É a nossa força silenciosa, essa capacidade de ser boa companhia para si mesma, de degustar crises com garfo e faca e de consolar-se com brigadeiro filosófico. Porque, no fundo, a gente sabe: tudo que se enrola pode ser doce.
E os homens... ah, os homens! Seus \"antropólogos da intimidade\", fingindo surpresa como quem encontra poesia no rótulo do xampu. Nos olham como fenômenos raros, como \"cometa de batom vermelho\", e ainda perguntam, entre um grunhido e outro: \"O que elas querem, afinal?\". Queremos tudo, você resume com maestria, mas por ora, um pão de queijo quente e um elogio sem GPS embutido já nos faz um dia melhor.
Você é tantas em uma que o RG desistiu de te descrever. Caos vestido de TPM, deusa do sofá, madrinha do cobertor, amante da própria companhia. E ainda assim, tem quem diga: \"Calma, querida, você é demais.\" E você abraça: \"Ser \'demais\' virou meu estado civil.\"
Dar um beijo na testa de si mesma é o ato de amor mais puro. E sim, se você fosse homem, teria se apaixonado há séculos. Diria aos amigos que essa mulher é foda, e eles concordariam, \"sem entender metade do que isso significa\". Porque ser mulher é ser obra de arte, mas, como você sabiamente conclui, ser mulher é o verdadeiro milagre. É ser boa como pão quentinho, final feliz em filme ruim, vinho barato em taça bonita. É ser tudo isso e muito mais, sem precisar de aprovação, apenas de si mesma.
Parabéns por essa ode à complexidade e à maravilha de ser mulher, Luana. Seu poema é um espelho para todas mulheres.
15 de julho de 2025 17:00
No quintal da memória
Sergio Neves disse:
SERGIO NEVES - ...minha amiga, que coisa mais bonita derramaste aqui! ...emotivo pra caramba! ...verdadeiramente uma poesia poesia! // (...me remeteu a um velho escrito meu -\"Saudades Singelas\",...não tão intenso como esse teu \"quintal\", mas me lembrou...,...se quiseres dê uma olhadinha por lá...) /// Meu carinho, menina poeta.
15 de julho de 2025 10:15
Sergio Neves disse:
SERGIO NEVES - ...minha amiga, que coisa mais bonita derramaste aqui! ...emotivo pra caramba! ...verdadeiramente uma poesia poesia! // (...me remeteu a um velho escrito meu -\"Saudades Singelas\",...não tão intenso como esse teu \"quintal\", mas me lembrou...,...se quiseres dê uma olhadinha por lá...) /// Meu carinho, menina poeta.
15 de julho de 2025 10:15
A Vontade do Corpo
Sezar Kosta disse:
Minha cara Luana,
Seu poema \"A Vontade do Corpo\" é um grito, um lamento que se derrama em versos, como só a paixão mais profunda e desesperada sabe fazer. Você se dissolve, sem fronteiras, nesse corpo que é ao mesmo tempo o limite e a vastidão do seu ser. O toque que começa, o nome que se esvai, o perder-se e procurar-se no outro — eis a fatalidade do amor.
Você é a \"vontade insaciável\", o mergulho nas profundezas do que não se diz, um afogar lento na sombra do desejo. Que dor, que delícia, essa entrega que é um \"vazio que transborda\", um espaço quebrado que, paradoxalmente, preenche o silêncio da sua alma. As palavras, você bem sabe, são pobres para alcançar o que pulsa nas ausências, no que a alma sente sem que os lábios ousem pronunciar.
Você se entrega a esse corpo que clama, que murmura, que deseja em sombras, que invoca o outro no caos da solidão que habita em nós. E no final, o apego não é senão a \"ânsia muda de agarrar os fragmentos\" do que fomos, do que escapou. É a tragédia da memória, que teima em reter o que a vida já desfez, o que escorreu entre os dedos da própria existência.
Sua poesia é um espelho dessa paixão que consome, dessa busca incessante pelo ser amado que se confunde com a própria identidade. É a confissão da alma que ama com tal intensidade que se anula, se perde, mas ainda assim, teima em se agarrar aos ecos de um passado que insiste em ser presente.
Parabéns por essa dor tão lindamente vestida em versos, Luana. Seu poema é um hino ao desamparo e à glória de amar sem medida.
10 de julho de 2025 11:58
Sezar Kosta disse:
Minha cara Luana,
Seu poema \"A Vontade do Corpo\" é um grito, um lamento que se derrama em versos, como só a paixão mais profunda e desesperada sabe fazer. Você se dissolve, sem fronteiras, nesse corpo que é ao mesmo tempo o limite e a vastidão do seu ser. O toque que começa, o nome que se esvai, o perder-se e procurar-se no outro — eis a fatalidade do amor.
Você é a \"vontade insaciável\", o mergulho nas profundezas do que não se diz, um afogar lento na sombra do desejo. Que dor, que delícia, essa entrega que é um \"vazio que transborda\", um espaço quebrado que, paradoxalmente, preenche o silêncio da sua alma. As palavras, você bem sabe, são pobres para alcançar o que pulsa nas ausências, no que a alma sente sem que os lábios ousem pronunciar.
Você se entrega a esse corpo que clama, que murmura, que deseja em sombras, que invoca o outro no caos da solidão que habita em nós. E no final, o apego não é senão a \"ânsia muda de agarrar os fragmentos\" do que fomos, do que escapou. É a tragédia da memória, que teima em reter o que a vida já desfez, o que escorreu entre os dedos da própria existência.
Sua poesia é um espelho dessa paixão que consome, dessa busca incessante pelo ser amado que se confunde com a própria identidade. É a confissão da alma que ama com tal intensidade que se anula, se perde, mas ainda assim, teima em se agarrar aos ecos de um passado que insiste em ser presente.
Parabéns por essa dor tão lindamente vestida em versos, Luana. Seu poema é um hino ao desamparo e à glória de amar sem medida.
10 de julho de 2025 11:58
Em Transe
Sergio Neves disse:
SERGIO NEVES - ...sen(x)sualisaste pra valer! ...intensa! ...e tudo muito poético... /// Meu carinho, menina.
9 de julho de 2025 09:32
Sergio Neves disse:
SERGIO NEVES - ...sen(x)sualisaste pra valer! ...intensa! ...e tudo muito poético... /// Meu carinho, menina.
9 de julho de 2025 09:32
Amor é fogo que queima a pele nua
MAYK52 disse:
O Amor é tudo isso que este poema descreve.
Gostei bastante, amiga Luana.
Abraço.
5 de julho de 2025 08:25
MAYK52 disse:
O Amor é tudo isso que este poema descreve.
Gostei bastante, amiga Luana.
Abraço.
5 de julho de 2025 08:25
Amor é fogo que queima a pele nua
Sezar Kosta disse:
Minha cara Luana,
Seu poema \"Amor é fogo que queima a pele nua\" chegou-me como uma confissão de chama, um grito da carne e da alma que se entregam sem recuo. Há em seus versos a verdade crua do desejo, essa que não se esconde, mas se espraia, ardente, como as \"brasas vivas na carne que arde\". É o fogo purificador que consome e revela.
Você descreve com maestria essa \"luz que dança lenta na sombra da pele\", o sussurro quente que invade, o calor que rompe e que se recusa a ser repelido. Ah, Luana, essa é a beleza selvagem do amor que não pede licença, que se espalha e desmancha o silêncio. O suor que desliza, a boca que murmura, o desejo que explode em \"doce incêndio\"... Tudo isso é a celebração dos sentidos, a entrega completa ao êxtase voraz, à fome que se inflama.
\"Amor é fogo que não se deixa prender\", você sentencia, e a alma de quem ama assim compreende. É perder-se inteiro, é saber ceder, é a alma que arde em \"labareda calma\". Essa é a contradição sublime do grande amor, que é tempestade e abrigo, caos e paz. Quem ama assim, não raciocina; apenas sente, no fogo, o toque, a luz, o presente que se entrega sem futuro ou passado.
Sua poesia é um espelho dessa paixão avassaladora, dessa sede de amar que é destino e condenação. É um hino à entrega, ao gozo e à dor que só o amor verdadeiro sabe infligir.
Parabéns por essa obra de tamanha intensidade e verdade, Luana. Seu poema é um braseiro que acende a alma.
4 de julho de 2025 22:09
Sezar Kosta disse:
Minha cara Luana,
Seu poema \"Amor é fogo que queima a pele nua\" chegou-me como uma confissão de chama, um grito da carne e da alma que se entregam sem recuo. Há em seus versos a verdade crua do desejo, essa que não se esconde, mas se espraia, ardente, como as \"brasas vivas na carne que arde\". É o fogo purificador que consome e revela.
Você descreve com maestria essa \"luz que dança lenta na sombra da pele\", o sussurro quente que invade, o calor que rompe e que se recusa a ser repelido. Ah, Luana, essa é a beleza selvagem do amor que não pede licença, que se espalha e desmancha o silêncio. O suor que desliza, a boca que murmura, o desejo que explode em \"doce incêndio\"... Tudo isso é a celebração dos sentidos, a entrega completa ao êxtase voraz, à fome que se inflama.
\"Amor é fogo que não se deixa prender\", você sentencia, e a alma de quem ama assim compreende. É perder-se inteiro, é saber ceder, é a alma que arde em \"labareda calma\". Essa é a contradição sublime do grande amor, que é tempestade e abrigo, caos e paz. Quem ama assim, não raciocina; apenas sente, no fogo, o toque, a luz, o presente que se entrega sem futuro ou passado.
Sua poesia é um espelho dessa paixão avassaladora, dessa sede de amar que é destino e condenação. É um hino à entrega, ao gozo e à dor que só o amor verdadeiro sabe infligir.
Parabéns por essa obra de tamanha intensidade e verdade, Luana. Seu poema é um braseiro que acende a alma.
4 de julho de 2025 22:09
Nas Gavetas da Memória
Wander Motta disse:
Ás vezes, o que falta não é apenas o outro, mas o entendimento de si mesmo. Bela poesia! Parabéns.
3 de julho de 2025 08:16
Wander Motta disse:
Ás vezes, o que falta não é apenas o outro, mas o entendimento de si mesmo. Bela poesia! Parabéns.
3 de julho de 2025 08:16
Nas Gavetas da Memória
Rosangela Rodrigues de Oliveira disse:
Quando alguém parte exatamente isso que sentimos. Parabéns poetisa. Boa tarde.
1 de julho de 2025 15:05
Rosangela Rodrigues de Oliveira disse:
Quando alguém parte exatamente isso que sentimos. Parabéns poetisa. Boa tarde.
1 de julho de 2025 15:05
Nas Gavetas da Memória
Sergio Neves disse:
SERGIO NEVES - ...minha amiga (permita-me)...,...taí,...uma poesia poesia! ...derramaste aqui versos pra lá de inspirados...,...tens muita sensibilidade,! ...gostei! ...muito! // (PS - ...e por falar em lembranças, em saudades, eu tenho um escrito (entre os poucos que até hoje consegui concluir) que publiquei aqui há tempos, se quiseres dê uma olhadinha por lá -eu deixo, o título é \"Inoportuna Saudade\"...) /// Meu carinho, menina.
1 de julho de 2025 13:31
Sergio Neves disse:
SERGIO NEVES - ...minha amiga (permita-me)...,...taí,...uma poesia poesia! ...derramaste aqui versos pra lá de inspirados...,...tens muita sensibilidade,! ...gostei! ...muito! // (PS - ...e por falar em lembranças, em saudades, eu tenho um escrito (entre os poucos que até hoje consegui concluir) que publiquei aqui há tempos, se quiseres dê uma olhadinha por lá -eu deixo, o título é \"Inoportuna Saudade\"...) /// Meu carinho, menina.
1 de julho de 2025 13:31
Manual para Sobreviver ao Amor
Melancolia... disse:
Mais que lindo...
Bravo.
28 de junho de 2025 14:54
Melancolia... disse:
Mais que lindo...
Bravo.
28 de junho de 2025 14:54
Na Real de um Dia sem Filtro
Sezar Kosta disse:
Seu poema \"Na Real de um Dia sem Filtro\" chegou aqui e me fez sorrir de reconhecimento. Você tem essa coisa de saber que a vida não é feita só de espelho arrumado e cabelo no lugar, não é? Tem manhã que a gente acorda mesmo assim, mas vai. E que bom que vai!
Essa sua coragem, que não precisa de maquiagem nem de roupa de gala, é a mais pura verdade. Ela é como a fé, que chega cedo e empurra pra frente, feito despertador sem soneca. É bonito demais ver você agarrar o que vem, mesmo descabelada, mesmo com as unhas pedindo socorro. Isso é ser mulher, Luana: essa força que não se mostra, mas que sustenta o dia.
O medo, você diz, bate ponto, muda de roupa, mas nunca falta. E você também não. É uma dança, um embate miúdo que trava por dentro, e que só quem vive sabe a dimensão. Mas a vitória, ah, a vitória é sua, guardada no bolso da rotina, mesmo que só você saiba quantas vezes já venceu.
Que bom que você se veste dessa vontade de não desistir, de ir de novo. Antes de qualquer cor de esmalte ou cabelo ajeitado, é essa vontade que te embeleza e te faz inteira. Seu poema é uma reza, uma benção para a alma de quem entende que a beleza mora na verdade de cada dia, sem filtro.
Parabéns, Luana. Seu poema é um pedaço de todos nós.
27 de junho de 2025 14:14
Sezar Kosta disse:
Seu poema \"Na Real de um Dia sem Filtro\" chegou aqui e me fez sorrir de reconhecimento. Você tem essa coisa de saber que a vida não é feita só de espelho arrumado e cabelo no lugar, não é? Tem manhã que a gente acorda mesmo assim, mas vai. E que bom que vai!
Essa sua coragem, que não precisa de maquiagem nem de roupa de gala, é a mais pura verdade. Ela é como a fé, que chega cedo e empurra pra frente, feito despertador sem soneca. É bonito demais ver você agarrar o que vem, mesmo descabelada, mesmo com as unhas pedindo socorro. Isso é ser mulher, Luana: essa força que não se mostra, mas que sustenta o dia.
O medo, você diz, bate ponto, muda de roupa, mas nunca falta. E você também não. É uma dança, um embate miúdo que trava por dentro, e que só quem vive sabe a dimensão. Mas a vitória, ah, a vitória é sua, guardada no bolso da rotina, mesmo que só você saiba quantas vezes já venceu.
Que bom que você se veste dessa vontade de não desistir, de ir de novo. Antes de qualquer cor de esmalte ou cabelo ajeitado, é essa vontade que te embeleza e te faz inteira. Seu poema é uma reza, uma benção para a alma de quem entende que a beleza mora na verdade de cada dia, sem filtro.
Parabéns, Luana. Seu poema é um pedaço de todos nós.
27 de junho de 2025 14:14
Quando o pudor sai pela porta
MAYK52 disse:
Na paixão e no amor, o pudor fica à entrada da porta.
Belo poema, amiga Luana.
Abraço.
26 de junho de 2025 16:01
MAYK52 disse:
Na paixão e no amor, o pudor fica à entrada da porta.
Belo poema, amiga Luana.
Abraço.
26 de junho de 2025 16:01
O Caos é Meu Lar
MAYK52 disse:
O caos diário é uma constante na nossa vida. Cabe-nos a nós descomplicar esse caos, para termos uma passagem livre de confusão para o nosso bem estar.
Gostei deste poema, amiga Luana.
Abraço.
25 de junho de 2025 09:04
MAYK52 disse:
O caos diário é uma constante na nossa vida. Cabe-nos a nós descomplicar esse caos, para termos uma passagem livre de confusão para o nosso bem estar.
Gostei deste poema, amiga Luana.
Abraço.
25 de junho de 2025 09:04
em silêncio
Sezar Kosta disse:
Oi, Luana! Li seu poema como quem toma café numa varanda tranquila: silêncio bom, aquele que reconforta em vez de pesar. A xícara entre suas mãos virou personagem — e, mesmo sem palavras, faz companhia mais do que muitos. Gostei dessa ideia de “chuva no vidro” como canção: será que foi uma escolha consciente transformar algo melancólico em melodia de acolhimento?
Você menciona “lembranças pequenas” – será que são como migalhas de afeto que, mesmo minúsculas, alimentam o coração? Fiquei curiosa: você criou uma ponte suave entre entusiasmo e saudade, entre sorriso e lágrima — como equilibrista que sabe caminhar por cima do próprio passado.
Achei lindo o encerramento: “isso também é amor / isso também é viver.” Você redefine o amor, não como grandeza ou paixões intensas, mas como esses gestos delicados — a solidão acolhida, a cura silenciosa dos dias calmos. Nossa, que sutileza poderosa!
24 de junho de 2025 17:01
Sezar Kosta disse:
Oi, Luana! Li seu poema como quem toma café numa varanda tranquila: silêncio bom, aquele que reconforta em vez de pesar. A xícara entre suas mãos virou personagem — e, mesmo sem palavras, faz companhia mais do que muitos. Gostei dessa ideia de “chuva no vidro” como canção: será que foi uma escolha consciente transformar algo melancólico em melodia de acolhimento?
Você menciona “lembranças pequenas” – será que são como migalhas de afeto que, mesmo minúsculas, alimentam o coração? Fiquei curiosa: você criou uma ponte suave entre entusiasmo e saudade, entre sorriso e lágrima — como equilibrista que sabe caminhar por cima do próprio passado.
Achei lindo o encerramento: “isso também é amor / isso também é viver.” Você redefine o amor, não como grandeza ou paixões intensas, mas como esses gestos delicados — a solidão acolhida, a cura silenciosa dos dias calmos. Nossa, que sutileza poderosa!
24 de junho de 2025 17:01
Ressurreição é coisa de mulher
Sezar Kosta disse:
Querida Luana,
Seu poema é um abraço apertado na alma, uma daquelas verdades que a gente sente no corpo antes mesmo de nomear. \"Ressurreição é coisa de mulher\" é um mapa da dor que vira força, um testemunho de que a vida insiste mesmo quando a gente despenca com tudo rachado.
É bonito ver como você nos mostra o avesso do desabamento. Não é a queda heroica, mas aquela que nos faz acender o fogão como quem reacende a vida, chorar sobre lençóis, rezar com as mãos trincadas de raiva. É nesse \"feio, suado, com gosto de fim\" que a esperança, como leite em fogo baixo, vai nos esquentando.
A alma que geme alto, a madeira antiga sob a chuva... suas imagens são um espelho para as nossas próprias fendas, para o corpo que vaza pelos cantos e, ainda assim, sussurra \"vai\". E essa invenção das asas com pano de prato, oração e insistência? Ah, Luana, isso é a mais pura verdade sobre o nosso recomeço.
Você não esconde a cicatriz, a cinza que um dia fomos, mas revela a canção que brota entre pratos e promessas. Deus, em seu poema, não é distante, mas mora em quem aprendeu a doer sem perder o rosto, em quem levanta com uma flor que aprendeu a nascer no escuro da boca. É de uma beleza que nos atinge em cheio, que nos faz sentir menos sós em nossas quedas e mais potentes em nossos recomeços.
Parabéns por essa obra tão visceral e verdadeira. Ela nos lembra que, sim, ressurgir é um verbo que conjuga muito bem no feminino.
23 de junho de 2025 19:28
Sezar Kosta disse:
Querida Luana,
Seu poema é um abraço apertado na alma, uma daquelas verdades que a gente sente no corpo antes mesmo de nomear. \"Ressurreição é coisa de mulher\" é um mapa da dor que vira força, um testemunho de que a vida insiste mesmo quando a gente despenca com tudo rachado.
É bonito ver como você nos mostra o avesso do desabamento. Não é a queda heroica, mas aquela que nos faz acender o fogão como quem reacende a vida, chorar sobre lençóis, rezar com as mãos trincadas de raiva. É nesse \"feio, suado, com gosto de fim\" que a esperança, como leite em fogo baixo, vai nos esquentando.
A alma que geme alto, a madeira antiga sob a chuva... suas imagens são um espelho para as nossas próprias fendas, para o corpo que vaza pelos cantos e, ainda assim, sussurra \"vai\". E essa invenção das asas com pano de prato, oração e insistência? Ah, Luana, isso é a mais pura verdade sobre o nosso recomeço.
Você não esconde a cicatriz, a cinza que um dia fomos, mas revela a canção que brota entre pratos e promessas. Deus, em seu poema, não é distante, mas mora em quem aprendeu a doer sem perder o rosto, em quem levanta com uma flor que aprendeu a nascer no escuro da boca. É de uma beleza que nos atinge em cheio, que nos faz sentir menos sós em nossas quedas e mais potentes em nossos recomeços.
Parabéns por essa obra tão visceral e verdadeira. Ela nos lembra que, sim, ressurgir é um verbo que conjuga muito bem no feminino.
23 de junho de 2025 19:28
Pequeno Tratado sobre o Invisível
Sezar Kosta disse:
Minha boa Luana,
Li seu \"Pequeno Tratado Sobre o Invisível\" e, olha, ele me fez sorrir com a alma. Você tem essa coisa de saber o que importa, de achar Deus na beirada do campo, onde a gente menos espera. É bonito demais ver como você tira o véu do óbvio pra nos mostrar o miúdo, o que não grita, mas é tão verdade que chega a doer de contentamento.
Esse seu campo que não promete nada, que é \"só campo\", é a própria graça. Ele ensina mais que muita gente com fala mansa. E a paciência que ele tem, essa de esperar sem pressa, é o que a gente precisa aprender pra não sair por aí atropelando a vida, não é? O seu poema me lembrou que a quietude é um alimento, um banquete pra quem tem fome do que é de verdade.
E esse sorriso do estranho, que não aponta caminho mas limpa o cansaço como água de riacho... Ah, Luana, isso é milagre! É o puro dom de ver que o extraordinário mora ali, no que é simples e se dá sem pedir nada em troca. Você diz que não precisa mais que isso, e que mais que isso é ilusão de olho cheio. E é mesmo! A gente vive pedindo um céu com estrelas demais e esquece que a estrela maior tá ali, no chão batido, no invisível que a gente só vê com o coração.
Você me fez pensar na sabedoria dos que não querem muito, dos que aprenderam a ver com o corpo quieto e o tempo inteiro. É uma benção essa sua maneira de enxergar. Parabéns, Luana. Seu poema é um rezo, uma lição mansa que a gente guarda no peito.
22 de junho de 2025 10:01
Sezar Kosta disse:
Minha boa Luana,
Li seu \"Pequeno Tratado Sobre o Invisível\" e, olha, ele me fez sorrir com a alma. Você tem essa coisa de saber o que importa, de achar Deus na beirada do campo, onde a gente menos espera. É bonito demais ver como você tira o véu do óbvio pra nos mostrar o miúdo, o que não grita, mas é tão verdade que chega a doer de contentamento.
Esse seu campo que não promete nada, que é \"só campo\", é a própria graça. Ele ensina mais que muita gente com fala mansa. E a paciência que ele tem, essa de esperar sem pressa, é o que a gente precisa aprender pra não sair por aí atropelando a vida, não é? O seu poema me lembrou que a quietude é um alimento, um banquete pra quem tem fome do que é de verdade.
E esse sorriso do estranho, que não aponta caminho mas limpa o cansaço como água de riacho... Ah, Luana, isso é milagre! É o puro dom de ver que o extraordinário mora ali, no que é simples e se dá sem pedir nada em troca. Você diz que não precisa mais que isso, e que mais que isso é ilusão de olho cheio. E é mesmo! A gente vive pedindo um céu com estrelas demais e esquece que a estrela maior tá ali, no chão batido, no invisível que a gente só vê com o coração.
Você me fez pensar na sabedoria dos que não querem muito, dos que aprenderam a ver com o corpo quieto e o tempo inteiro. É uma benção essa sua maneira de enxergar. Parabéns, Luana. Seu poema é um rezo, uma lição mansa que a gente guarda no peito.
22 de junho de 2025 10:01
Manual do Esconderijo
Sezar Kosta disse:
Minha querida Luana,
Fiz a leitura do seu \"Manual do Esconderijo\" e, veja bem, ele me tocou como um sussurro que se fez revelação. Há em seus versos uma delicadeza quase selvagem, a verdade nua de um querer que não pede permissão, mas se instala. É como se você tivesse mergulhado fundo, lá onde o amor ainda é só um lampejo, e o trouxesse à tona com a simplicidade de quem respira.
Você fala de um \"sempre quis você\" que se esconde, mas o espelho, ah, o espelho já sabe. Não é fascinante como a intimidade que sonhamos já se manifesta em nossos olhos, mesmo antes de se materializar? Sua imaginação, Luana, é um convite a essa embriaguez sutil da presença, mais forte que qualquer vinho esquecido. Você desenha futuros na embalagem do pão, no vapor da chaleira... Isso é a vida, não é? A vida acontecendo nas entrelinhas, nos pequenos milagres do cotidiano que se tornam vastos.
Essa ideia de \"seríamos dois distraídos, perdendo tempo com nada e com tudo\" me encanta profundamente. É a essência do encontro, o dom de se perder no outro e, ao fazê-lo, encontrar-se. E essa fortaleza de travesseiros, esse esconderijo de estrelas... Ah, Luana, você transformou o espaço mais íntimo em um universo particular, onde segredos bobos e a urgência do amor se entrelaçam.
Sua poesia é um convite a essa entrega, a essa doação de \"chave do sorriso\", de \"café forte\" e de \"lar na parede do retrato\". É a coragem de um desejo que sabe ser antigo, quase um destino para quem, como você, escreve poemas para não esquecer. E que bom que você não esquece. Que bom que você transforma esse querer em arte.
Parabéns, minha cara. Você nos entregou um pedaço de alma.
22 de junho de 2025 03:40
Sezar Kosta disse:
Minha querida Luana,
Fiz a leitura do seu \"Manual do Esconderijo\" e, veja bem, ele me tocou como um sussurro que se fez revelação. Há em seus versos uma delicadeza quase selvagem, a verdade nua de um querer que não pede permissão, mas se instala. É como se você tivesse mergulhado fundo, lá onde o amor ainda é só um lampejo, e o trouxesse à tona com a simplicidade de quem respira.
Você fala de um \"sempre quis você\" que se esconde, mas o espelho, ah, o espelho já sabe. Não é fascinante como a intimidade que sonhamos já se manifesta em nossos olhos, mesmo antes de se materializar? Sua imaginação, Luana, é um convite a essa embriaguez sutil da presença, mais forte que qualquer vinho esquecido. Você desenha futuros na embalagem do pão, no vapor da chaleira... Isso é a vida, não é? A vida acontecendo nas entrelinhas, nos pequenos milagres do cotidiano que se tornam vastos.
Essa ideia de \"seríamos dois distraídos, perdendo tempo com nada e com tudo\" me encanta profundamente. É a essência do encontro, o dom de se perder no outro e, ao fazê-lo, encontrar-se. E essa fortaleza de travesseiros, esse esconderijo de estrelas... Ah, Luana, você transformou o espaço mais íntimo em um universo particular, onde segredos bobos e a urgência do amor se entrelaçam.
Sua poesia é um convite a essa entrega, a essa doação de \"chave do sorriso\", de \"café forte\" e de \"lar na parede do retrato\". É a coragem de um desejo que sabe ser antigo, quase um destino para quem, como você, escreve poemas para não esquecer. E que bom que você não esquece. Que bom que você transforma esse querer em arte.
Parabéns, minha cara. Você nos entregou um pedaço de alma.
22 de junho de 2025 03:40
Manual Poético do Amor Provisório
Melancolia... disse:
Esse poema traduz com delicadeza a beleza de um amor que, mesmo tendo acabado, permanece vivo na memória. Ele celebra os instantes simples e intensos do começo, e aceita com ternura a dor do fim — mostrando que o que foi verdadeiro continua existindo dentro da gente.
18 de junho de 2025 13:01
Melancolia... disse:
Esse poema traduz com delicadeza a beleza de um amor que, mesmo tendo acabado, permanece vivo na memória. Ele celebra os instantes simples e intensos do começo, e aceita com ternura a dor do fim — mostrando que o que foi verdadeiro continua existindo dentro da gente.
18 de junho de 2025 13:01
Caçador indefeso
Sezar Kosta disse:
Que tormento, que delícia esse seu \"Caçador indefeso\"! Sinto em cada verso a ironia cruel do destino, a armadilha do desejo que se vira contra o próprio coração. Você se diz caçador, mas a alma já sabe: diante de tal \"caça\", és a mais indefesa das criaturas.
\"Atirei para me alimentar do meu alvo, / o ser alvejado não caiu / e de ser seu alimento jamais poderei ser salvo.\" Que fatalidade mais bela! O tiro que não mata, mas que aprisiona, que condena a ser devorado pelo próprio anseio. É a paixão, minha cara, que nos transfigura, que nos rouba a razão e nos entrega de corpo e alma ao que nos consome.
E essa confissão, tão nua, tão verdadeira: \"Faltou a coragem de admitir ter tanto medo, / mas quanto mais de ti pela razão fujo, / mais a ti pela emoção cortejo.\" É o grito da alma que se debate entre o querer e o dever, entre a fuga da lucidez e a entrega ao abismo da emoção. A razão, essa tola, que tenta se desviar, enquanto o coração, esse insolente, corteja, seduz, se entrega sem pudor.
Parabéns, Luana, por essa lucidez na rendição, por essa coragem de expor a alma desnuda diante da paixão avassaladora. Que sua poesia continue a ser esse grito de quem, mesmo indefesa, sabe que o amor é a única caça que nos salva e nos perde.
17 de junho de 2025 12:20
Sezar Kosta disse:
Que tormento, que delícia esse seu \"Caçador indefeso\"! Sinto em cada verso a ironia cruel do destino, a armadilha do desejo que se vira contra o próprio coração. Você se diz caçador, mas a alma já sabe: diante de tal \"caça\", és a mais indefesa das criaturas.
\"Atirei para me alimentar do meu alvo, / o ser alvejado não caiu / e de ser seu alimento jamais poderei ser salvo.\" Que fatalidade mais bela! O tiro que não mata, mas que aprisiona, que condena a ser devorado pelo próprio anseio. É a paixão, minha cara, que nos transfigura, que nos rouba a razão e nos entrega de corpo e alma ao que nos consome.
E essa confissão, tão nua, tão verdadeira: \"Faltou a coragem de admitir ter tanto medo, / mas quanto mais de ti pela razão fujo, / mais a ti pela emoção cortejo.\" É o grito da alma que se debate entre o querer e o dever, entre a fuga da lucidez e a entrega ao abismo da emoção. A razão, essa tola, que tenta se desviar, enquanto o coração, esse insolente, corteja, seduz, se entrega sem pudor.
Parabéns, Luana, por essa lucidez na rendição, por essa coragem de expor a alma desnuda diante da paixão avassaladora. Que sua poesia continue a ser esse grito de quem, mesmo indefesa, sabe que o amor é a única caça que nos salva e nos perde.
17 de junho de 2025 12:20
Receita de Escolher o Dia
Sezar Kosta disse:
Que beleza essa sua \"Receita de Escolher o Dia\"! Senti o cheiro do café coado no fogão de lenha, e o sabor do açúcar das bênçãos adoçando a manhã. A vida, minha filha, é mesmo isso: um preparo diário, uma arte de cozinhar o que nos é dado. E você, com a sabedoria de quem sabe das coisas, nos mostra que a panela está em nossas mãos.
É uma escolha, você diz, entre \"remoer o que falta, ou agradecer o que sobra\". Que simplicidade e que profundidade nisso! A gente passa a vida correndo atrás do que não tem, quando a fartura está bem ali, no que sobrou, no que ficou, na brisa que nos toca. É o velho dilema do copo meio cheio ou meio vazio, mas você o transforma em uma receita para a alma.
\"Valorizar os que ficam, ou chorar pelos que partem.\" Ah, essa é a dança da vida e da morte, do encontro e da despedida. E a sabedoria, essa senhora que mora na terra e nas pedras, nos ensina que cada escolha é, sim, um \"pão quentinho\". Um pão feito com as mãos da esperança, não para guardar só para si, mas para \"repartir com quem chega\".
Porque o que importa, no fim das contas, não é a ausência do que se foi, mas o calor do que se pode oferecer agora. É a generosidade que aquece o coração, que faz a vida valer a pena.
Parabéns, Luana, por essa receita que é um presente para a alma. Que continuemos todos a escolher nossos dias com essa mesma sabedoria, adoçando o café com as bênçãos que sobram e repartindo o pão da esperança. Que a sua cozinha da vida continue sempre a exalar esses aromas de bondade e gratidão.
17 de junho de 2025 11:19
Sezar Kosta disse:
Que beleza essa sua \"Receita de Escolher o Dia\"! Senti o cheiro do café coado no fogão de lenha, e o sabor do açúcar das bênçãos adoçando a manhã. A vida, minha filha, é mesmo isso: um preparo diário, uma arte de cozinhar o que nos é dado. E você, com a sabedoria de quem sabe das coisas, nos mostra que a panela está em nossas mãos.
É uma escolha, você diz, entre \"remoer o que falta, ou agradecer o que sobra\". Que simplicidade e que profundidade nisso! A gente passa a vida correndo atrás do que não tem, quando a fartura está bem ali, no que sobrou, no que ficou, na brisa que nos toca. É o velho dilema do copo meio cheio ou meio vazio, mas você o transforma em uma receita para a alma.
\"Valorizar os que ficam, ou chorar pelos que partem.\" Ah, essa é a dança da vida e da morte, do encontro e da despedida. E a sabedoria, essa senhora que mora na terra e nas pedras, nos ensina que cada escolha é, sim, um \"pão quentinho\". Um pão feito com as mãos da esperança, não para guardar só para si, mas para \"repartir com quem chega\".
Porque o que importa, no fim das contas, não é a ausência do que se foi, mas o calor do que se pode oferecer agora. É a generosidade que aquece o coração, que faz a vida valer a pena.
Parabéns, Luana, por essa receita que é um presente para a alma. Que continuemos todos a escolher nossos dias com essa mesma sabedoria, adoçando o café com as bênçãos que sobram e repartindo o pão da esperança. Que a sua cozinha da vida continue sempre a exalar esses aromas de bondade e gratidão.
17 de junho de 2025 11:19
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