Comentários recebidos nos poemas por Luana Santahelena
em silêncio
Sezar Kosta disse:
Oi, Luana! Li seu poema como quem toma café numa varanda tranquila: silêncio bom, aquele que reconforta em vez de pesar. A xícara entre suas mãos virou personagem — e, mesmo sem palavras, faz companhia mais do que muitos. Gostei dessa ideia de “chuva no vidro” como canção: será que foi uma escolha consciente transformar algo melancólico em melodia de acolhimento?
Você menciona “lembranças pequenas” – será que são como migalhas de afeto que, mesmo minúsculas, alimentam o coração? Fiquei curiosa: você criou uma ponte suave entre entusiasmo e saudade, entre sorriso e lágrima — como equilibrista que sabe caminhar por cima do próprio passado.
Achei lindo o encerramento: “isso também é amor / isso também é viver.” Você redefine o amor, não como grandeza ou paixões intensas, mas como esses gestos delicados — a solidão acolhida, a cura silenciosa dos dias calmos. Nossa, que sutileza poderosa!
24 de junho de 2025 17:01
Sezar Kosta disse:
Oi, Luana! Li seu poema como quem toma café numa varanda tranquila: silêncio bom, aquele que reconforta em vez de pesar. A xícara entre suas mãos virou personagem — e, mesmo sem palavras, faz companhia mais do que muitos. Gostei dessa ideia de “chuva no vidro” como canção: será que foi uma escolha consciente transformar algo melancólico em melodia de acolhimento?
Você menciona “lembranças pequenas” – será que são como migalhas de afeto que, mesmo minúsculas, alimentam o coração? Fiquei curiosa: você criou uma ponte suave entre entusiasmo e saudade, entre sorriso e lágrima — como equilibrista que sabe caminhar por cima do próprio passado.
Achei lindo o encerramento: “isso também é amor / isso também é viver.” Você redefine o amor, não como grandeza ou paixões intensas, mas como esses gestos delicados — a solidão acolhida, a cura silenciosa dos dias calmos. Nossa, que sutileza poderosa!
24 de junho de 2025 17:01
Ressurreição é coisa de mulher
Sezar Kosta disse:
Querida Luana,
Seu poema é um abraço apertado na alma, uma daquelas verdades que a gente sente no corpo antes mesmo de nomear. \"Ressurreição é coisa de mulher\" é um mapa da dor que vira força, um testemunho de que a vida insiste mesmo quando a gente despenca com tudo rachado.
É bonito ver como você nos mostra o avesso do desabamento. Não é a queda heroica, mas aquela que nos faz acender o fogão como quem reacende a vida, chorar sobre lençóis, rezar com as mãos trincadas de raiva. É nesse \"feio, suado, com gosto de fim\" que a esperança, como leite em fogo baixo, vai nos esquentando.
A alma que geme alto, a madeira antiga sob a chuva... suas imagens são um espelho para as nossas próprias fendas, para o corpo que vaza pelos cantos e, ainda assim, sussurra \"vai\". E essa invenção das asas com pano de prato, oração e insistência? Ah, Luana, isso é a mais pura verdade sobre o nosso recomeço.
Você não esconde a cicatriz, a cinza que um dia fomos, mas revela a canção que brota entre pratos e promessas. Deus, em seu poema, não é distante, mas mora em quem aprendeu a doer sem perder o rosto, em quem levanta com uma flor que aprendeu a nascer no escuro da boca. É de uma beleza que nos atinge em cheio, que nos faz sentir menos sós em nossas quedas e mais potentes em nossos recomeços.
Parabéns por essa obra tão visceral e verdadeira. Ela nos lembra que, sim, ressurgir é um verbo que conjuga muito bem no feminino.
23 de junho de 2025 19:28
Sezar Kosta disse:
Querida Luana,
Seu poema é um abraço apertado na alma, uma daquelas verdades que a gente sente no corpo antes mesmo de nomear. \"Ressurreição é coisa de mulher\" é um mapa da dor que vira força, um testemunho de que a vida insiste mesmo quando a gente despenca com tudo rachado.
É bonito ver como você nos mostra o avesso do desabamento. Não é a queda heroica, mas aquela que nos faz acender o fogão como quem reacende a vida, chorar sobre lençóis, rezar com as mãos trincadas de raiva. É nesse \"feio, suado, com gosto de fim\" que a esperança, como leite em fogo baixo, vai nos esquentando.
A alma que geme alto, a madeira antiga sob a chuva... suas imagens são um espelho para as nossas próprias fendas, para o corpo que vaza pelos cantos e, ainda assim, sussurra \"vai\". E essa invenção das asas com pano de prato, oração e insistência? Ah, Luana, isso é a mais pura verdade sobre o nosso recomeço.
Você não esconde a cicatriz, a cinza que um dia fomos, mas revela a canção que brota entre pratos e promessas. Deus, em seu poema, não é distante, mas mora em quem aprendeu a doer sem perder o rosto, em quem levanta com uma flor que aprendeu a nascer no escuro da boca. É de uma beleza que nos atinge em cheio, que nos faz sentir menos sós em nossas quedas e mais potentes em nossos recomeços.
Parabéns por essa obra tão visceral e verdadeira. Ela nos lembra que, sim, ressurgir é um verbo que conjuga muito bem no feminino.
23 de junho de 2025 19:28
Pequeno Tratado sobre o Invisível
Sezar Kosta disse:
Minha boa Luana,
Li seu \"Pequeno Tratado Sobre o Invisível\" e, olha, ele me fez sorrir com a alma. Você tem essa coisa de saber o que importa, de achar Deus na beirada do campo, onde a gente menos espera. É bonito demais ver como você tira o véu do óbvio pra nos mostrar o miúdo, o que não grita, mas é tão verdade que chega a doer de contentamento.
Esse seu campo que não promete nada, que é \"só campo\", é a própria graça. Ele ensina mais que muita gente com fala mansa. E a paciência que ele tem, essa de esperar sem pressa, é o que a gente precisa aprender pra não sair por aí atropelando a vida, não é? O seu poema me lembrou que a quietude é um alimento, um banquete pra quem tem fome do que é de verdade.
E esse sorriso do estranho, que não aponta caminho mas limpa o cansaço como água de riacho... Ah, Luana, isso é milagre! É o puro dom de ver que o extraordinário mora ali, no que é simples e se dá sem pedir nada em troca. Você diz que não precisa mais que isso, e que mais que isso é ilusão de olho cheio. E é mesmo! A gente vive pedindo um céu com estrelas demais e esquece que a estrela maior tá ali, no chão batido, no invisível que a gente só vê com o coração.
Você me fez pensar na sabedoria dos que não querem muito, dos que aprenderam a ver com o corpo quieto e o tempo inteiro. É uma benção essa sua maneira de enxergar. Parabéns, Luana. Seu poema é um rezo, uma lição mansa que a gente guarda no peito.
22 de junho de 2025 10:01
Sezar Kosta disse:
Minha boa Luana,
Li seu \"Pequeno Tratado Sobre o Invisível\" e, olha, ele me fez sorrir com a alma. Você tem essa coisa de saber o que importa, de achar Deus na beirada do campo, onde a gente menos espera. É bonito demais ver como você tira o véu do óbvio pra nos mostrar o miúdo, o que não grita, mas é tão verdade que chega a doer de contentamento.
Esse seu campo que não promete nada, que é \"só campo\", é a própria graça. Ele ensina mais que muita gente com fala mansa. E a paciência que ele tem, essa de esperar sem pressa, é o que a gente precisa aprender pra não sair por aí atropelando a vida, não é? O seu poema me lembrou que a quietude é um alimento, um banquete pra quem tem fome do que é de verdade.
E esse sorriso do estranho, que não aponta caminho mas limpa o cansaço como água de riacho... Ah, Luana, isso é milagre! É o puro dom de ver que o extraordinário mora ali, no que é simples e se dá sem pedir nada em troca. Você diz que não precisa mais que isso, e que mais que isso é ilusão de olho cheio. E é mesmo! A gente vive pedindo um céu com estrelas demais e esquece que a estrela maior tá ali, no chão batido, no invisível que a gente só vê com o coração.
Você me fez pensar na sabedoria dos que não querem muito, dos que aprenderam a ver com o corpo quieto e o tempo inteiro. É uma benção essa sua maneira de enxergar. Parabéns, Luana. Seu poema é um rezo, uma lição mansa que a gente guarda no peito.
22 de junho de 2025 10:01
Manual do Esconderijo
Sezar Kosta disse:
Minha querida Luana,
Fiz a leitura do seu \"Manual do Esconderijo\" e, veja bem, ele me tocou como um sussurro que se fez revelação. Há em seus versos uma delicadeza quase selvagem, a verdade nua de um querer que não pede permissão, mas se instala. É como se você tivesse mergulhado fundo, lá onde o amor ainda é só um lampejo, e o trouxesse à tona com a simplicidade de quem respira.
Você fala de um \"sempre quis você\" que se esconde, mas o espelho, ah, o espelho já sabe. Não é fascinante como a intimidade que sonhamos já se manifesta em nossos olhos, mesmo antes de se materializar? Sua imaginação, Luana, é um convite a essa embriaguez sutil da presença, mais forte que qualquer vinho esquecido. Você desenha futuros na embalagem do pão, no vapor da chaleira... Isso é a vida, não é? A vida acontecendo nas entrelinhas, nos pequenos milagres do cotidiano que se tornam vastos.
Essa ideia de \"seríamos dois distraídos, perdendo tempo com nada e com tudo\" me encanta profundamente. É a essência do encontro, o dom de se perder no outro e, ao fazê-lo, encontrar-se. E essa fortaleza de travesseiros, esse esconderijo de estrelas... Ah, Luana, você transformou o espaço mais íntimo em um universo particular, onde segredos bobos e a urgência do amor se entrelaçam.
Sua poesia é um convite a essa entrega, a essa doação de \"chave do sorriso\", de \"café forte\" e de \"lar na parede do retrato\". É a coragem de um desejo que sabe ser antigo, quase um destino para quem, como você, escreve poemas para não esquecer. E que bom que você não esquece. Que bom que você transforma esse querer em arte.
Parabéns, minha cara. Você nos entregou um pedaço de alma.
22 de junho de 2025 03:40
Sezar Kosta disse:
Minha querida Luana,
Fiz a leitura do seu \"Manual do Esconderijo\" e, veja bem, ele me tocou como um sussurro que se fez revelação. Há em seus versos uma delicadeza quase selvagem, a verdade nua de um querer que não pede permissão, mas se instala. É como se você tivesse mergulhado fundo, lá onde o amor ainda é só um lampejo, e o trouxesse à tona com a simplicidade de quem respira.
Você fala de um \"sempre quis você\" que se esconde, mas o espelho, ah, o espelho já sabe. Não é fascinante como a intimidade que sonhamos já se manifesta em nossos olhos, mesmo antes de se materializar? Sua imaginação, Luana, é um convite a essa embriaguez sutil da presença, mais forte que qualquer vinho esquecido. Você desenha futuros na embalagem do pão, no vapor da chaleira... Isso é a vida, não é? A vida acontecendo nas entrelinhas, nos pequenos milagres do cotidiano que se tornam vastos.
Essa ideia de \"seríamos dois distraídos, perdendo tempo com nada e com tudo\" me encanta profundamente. É a essência do encontro, o dom de se perder no outro e, ao fazê-lo, encontrar-se. E essa fortaleza de travesseiros, esse esconderijo de estrelas... Ah, Luana, você transformou o espaço mais íntimo em um universo particular, onde segredos bobos e a urgência do amor se entrelaçam.
Sua poesia é um convite a essa entrega, a essa doação de \"chave do sorriso\", de \"café forte\" e de \"lar na parede do retrato\". É a coragem de um desejo que sabe ser antigo, quase um destino para quem, como você, escreve poemas para não esquecer. E que bom que você não esquece. Que bom que você transforma esse querer em arte.
Parabéns, minha cara. Você nos entregou um pedaço de alma.
22 de junho de 2025 03:40
Manual Poético do Amor Provisório
Melancolia... disse:
Esse poema traduz com delicadeza a beleza de um amor que, mesmo tendo acabado, permanece vivo na memória. Ele celebra os instantes simples e intensos do começo, e aceita com ternura a dor do fim — mostrando que o que foi verdadeiro continua existindo dentro da gente.
18 de junho de 2025 13:01
Melancolia... disse:
Esse poema traduz com delicadeza a beleza de um amor que, mesmo tendo acabado, permanece vivo na memória. Ele celebra os instantes simples e intensos do começo, e aceita com ternura a dor do fim — mostrando que o que foi verdadeiro continua existindo dentro da gente.
18 de junho de 2025 13:01
Caçador indefeso
Sezar Kosta disse:
Que tormento, que delícia esse seu \"Caçador indefeso\"! Sinto em cada verso a ironia cruel do destino, a armadilha do desejo que se vira contra o próprio coração. Você se diz caçador, mas a alma já sabe: diante de tal \"caça\", és a mais indefesa das criaturas.
\"Atirei para me alimentar do meu alvo, / o ser alvejado não caiu / e de ser seu alimento jamais poderei ser salvo.\" Que fatalidade mais bela! O tiro que não mata, mas que aprisiona, que condena a ser devorado pelo próprio anseio. É a paixão, minha cara, que nos transfigura, que nos rouba a razão e nos entrega de corpo e alma ao que nos consome.
E essa confissão, tão nua, tão verdadeira: \"Faltou a coragem de admitir ter tanto medo, / mas quanto mais de ti pela razão fujo, / mais a ti pela emoção cortejo.\" É o grito da alma que se debate entre o querer e o dever, entre a fuga da lucidez e a entrega ao abismo da emoção. A razão, essa tola, que tenta se desviar, enquanto o coração, esse insolente, corteja, seduz, se entrega sem pudor.
Parabéns, Luana, por essa lucidez na rendição, por essa coragem de expor a alma desnuda diante da paixão avassaladora. Que sua poesia continue a ser esse grito de quem, mesmo indefesa, sabe que o amor é a única caça que nos salva e nos perde.
17 de junho de 2025 12:20
Sezar Kosta disse:
Que tormento, que delícia esse seu \"Caçador indefeso\"! Sinto em cada verso a ironia cruel do destino, a armadilha do desejo que se vira contra o próprio coração. Você se diz caçador, mas a alma já sabe: diante de tal \"caça\", és a mais indefesa das criaturas.
\"Atirei para me alimentar do meu alvo, / o ser alvejado não caiu / e de ser seu alimento jamais poderei ser salvo.\" Que fatalidade mais bela! O tiro que não mata, mas que aprisiona, que condena a ser devorado pelo próprio anseio. É a paixão, minha cara, que nos transfigura, que nos rouba a razão e nos entrega de corpo e alma ao que nos consome.
E essa confissão, tão nua, tão verdadeira: \"Faltou a coragem de admitir ter tanto medo, / mas quanto mais de ti pela razão fujo, / mais a ti pela emoção cortejo.\" É o grito da alma que se debate entre o querer e o dever, entre a fuga da lucidez e a entrega ao abismo da emoção. A razão, essa tola, que tenta se desviar, enquanto o coração, esse insolente, corteja, seduz, se entrega sem pudor.
Parabéns, Luana, por essa lucidez na rendição, por essa coragem de expor a alma desnuda diante da paixão avassaladora. Que sua poesia continue a ser esse grito de quem, mesmo indefesa, sabe que o amor é a única caça que nos salva e nos perde.
17 de junho de 2025 12:20
Receita de Escolher o Dia
Sezar Kosta disse:
Que beleza essa sua \"Receita de Escolher o Dia\"! Senti o cheiro do café coado no fogão de lenha, e o sabor do açúcar das bênçãos adoçando a manhã. A vida, minha filha, é mesmo isso: um preparo diário, uma arte de cozinhar o que nos é dado. E você, com a sabedoria de quem sabe das coisas, nos mostra que a panela está em nossas mãos.
É uma escolha, você diz, entre \"remoer o que falta, ou agradecer o que sobra\". Que simplicidade e que profundidade nisso! A gente passa a vida correndo atrás do que não tem, quando a fartura está bem ali, no que sobrou, no que ficou, na brisa que nos toca. É o velho dilema do copo meio cheio ou meio vazio, mas você o transforma em uma receita para a alma.
\"Valorizar os que ficam, ou chorar pelos que partem.\" Ah, essa é a dança da vida e da morte, do encontro e da despedida. E a sabedoria, essa senhora que mora na terra e nas pedras, nos ensina que cada escolha é, sim, um \"pão quentinho\". Um pão feito com as mãos da esperança, não para guardar só para si, mas para \"repartir com quem chega\".
Porque o que importa, no fim das contas, não é a ausência do que se foi, mas o calor do que se pode oferecer agora. É a generosidade que aquece o coração, que faz a vida valer a pena.
Parabéns, Luana, por essa receita que é um presente para a alma. Que continuemos todos a escolher nossos dias com essa mesma sabedoria, adoçando o café com as bênçãos que sobram e repartindo o pão da esperança. Que a sua cozinha da vida continue sempre a exalar esses aromas de bondade e gratidão.
17 de junho de 2025 11:19
Sezar Kosta disse:
Que beleza essa sua \"Receita de Escolher o Dia\"! Senti o cheiro do café coado no fogão de lenha, e o sabor do açúcar das bênçãos adoçando a manhã. A vida, minha filha, é mesmo isso: um preparo diário, uma arte de cozinhar o que nos é dado. E você, com a sabedoria de quem sabe das coisas, nos mostra que a panela está em nossas mãos.
É uma escolha, você diz, entre \"remoer o que falta, ou agradecer o que sobra\". Que simplicidade e que profundidade nisso! A gente passa a vida correndo atrás do que não tem, quando a fartura está bem ali, no que sobrou, no que ficou, na brisa que nos toca. É o velho dilema do copo meio cheio ou meio vazio, mas você o transforma em uma receita para a alma.
\"Valorizar os que ficam, ou chorar pelos que partem.\" Ah, essa é a dança da vida e da morte, do encontro e da despedida. E a sabedoria, essa senhora que mora na terra e nas pedras, nos ensina que cada escolha é, sim, um \"pão quentinho\". Um pão feito com as mãos da esperança, não para guardar só para si, mas para \"repartir com quem chega\".
Porque o que importa, no fim das contas, não é a ausência do que se foi, mas o calor do que se pode oferecer agora. É a generosidade que aquece o coração, que faz a vida valer a pena.
Parabéns, Luana, por essa receita que é um presente para a alma. Que continuemos todos a escolher nossos dias com essa mesma sabedoria, adoçando o café com as bênçãos que sobram e repartindo o pão da esperança. Que a sua cozinha da vida continue sempre a exalar esses aromas de bondade e gratidão.
17 de junho de 2025 11:19
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