Fernando Pessoa

Fernando Pessoa nasceu em Lisboa, Portugal, em 13 de junho 1888. Foi um dos poetas portugueses mais importantes de toda a história.

Fernando-Pessoa

Seus pais foram Joaquim de Seabra Pessoa e Maria Magdalena Pinheiro Nogueira Pessoa, ambos de Portugal. Quando tinha apenas 5 anos Pessoa perde o seu pai e, com sua mãe casando-se novamente, muda-se com a família para a África do Sul.

Estando na África do Sul, ele começa a estudar numa escola de freiras (onde aprende o inglês) e depois da Durban High School.

Retorna a Portugal em 1905 e permanece de forma definitiva em Lisboa, até o fim de sua vida.

 

Sua vida como poeta

Quando tinha apenas 13 anos Fernando Pessoa passa a escrever seus primeiros poemas, só que em inglês.

Aos 15 anos ele vai estudar na Universidade de Capetown. E quando retorna para Lisboa ele vai estudar o curso de Filosofia na Faculdade de Letras, abandonando a faculdade dois anos depois.

No ano de 1912 ele passa a atuar como crítico literário na revista Águia” e dois anos depois faz parte também da revista “A Renascença” como poeta.

Já no ano seguinte, Pessoa integra o grupo de mentores da revista “Orpheu”, qual estavam figuras como Luís de Montalvor, Mário de Sá-Carneiro, Ronald de Carvalho, Almada-Negreiros e Raul Leal.

Fernando Pessoa falece no dia 30 de novembro de 1935, aos 4 anos, em sua cidade natal, em decorrência de cirrose hepática.

 

Os heterônimos de Fernando Pessoa

Pessoa criou vários heterônimos, tanto que quando se busca pelo termo não há como não serem mencionados os heterônimos de Fernando Pessoa. Esses heterônimos são personalidades criadas pelo poeta para assinar algumas de suas obras.

Diferente de um pseudônimo, os heterônimos de Fernando Pessoa são poetas que tem personalidades próprias. Logo, pode-se dizer que o poeta na realidade fora vários poetas de uma vez.

Alberto Caeiro é um desses heterônimos. Ele nasceu em 16 de abril de 1880, em Lisboa. Órfão que vivia com sua tia no campo, isso o fez um poeta que gostava de estar perto da natureza. Ele é alguém simples e que acredita que tudo é como é.

Outro poeta foi Bernardo Soares, qual o próprio Pessoa definia como sendo uma parte dele: um semi-heterônimo. Esse poeta é quem assina o livro “Desassossego”.

O terceiro dos heterônimos de Fernando Pessoa foi Ricardo Reis, autor de obras mais aristocráticas. Formado em escola jesuíta e estudante de medicina, mas foi exilado no Brasil por não ser a favor da Proclamação da República Portuguesa.

Por fim, temos o mais emblemático dos heterônimos de Pessoa: Álvaro de Campos. E esse foi o mais importante também. Poeta que estudou engenharia naval na Escócia, mas resolveu seguir o caminho fora do escritório. Ele possui um gênio forte e provocador, bastante rebelde por sinal. Tanto é que as obras dele expressam essa revolta.

 

Polêmicas com suas obras

Algumas das obras de Fernando Pessoa satirizavam a sociedade conservadora da época, o que gerou muitas polêmicas e revoltas também. Poemas como “Opiário e “Ode Triunfal”, ambos assinados por Álvaro Campos, um dos heterônimos de Fernando Pessoa, foram algumas dessas obras.

Esses poemas foram publicados na revista Orpheu, a qual teve uma curta duração. Assim, as pessoas que admiravam o trabalho de Pessoa foram vistas como insanas pelos conservadores.