Carlos Drummond de Andrade foi um poeta e cronista brasileiro nascido em Itabira, interior de Minas Gerais, em 31 de outubro de 1902. Seus pais foram Carlos de Paula Andrade e Julieta Augusta Drummond de Andrade.
Muitos consideram Drummond como o poeta brasileiro mais influente do século XX. Ele fez parte da segunda geração do movimento Modernismo brasileiro.
Carlos Drummond de Andrade foi ainda a figura mais importante do chamado “Geração de 30”.
Começo da sua história
No ano de 1916 ele passa a estudar no Colégio Arnaldo, um colégio interno em Belo Horizonte, mas depois retorna para sua cidade e começa a ter aulas particulares. Dois anos mais tarde ele vai estudar em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, num colégio interno.
Passa então a estudar farmácia na Escola de Odontologia e Farmácia de Belo Horizonte no ano de 1923. Em 1925 concluiu o curso, no entanto não exerce a profissão. Nesse mesmo ano, Drummond fundou “A Revista”, junto com Emílio Moura e outros, revista essa que ajudou a divulgar o Modernismo no Brasil.
Ainda em 1925, Carlos Drummond de Andrade casa-se com Dolores Dutra de Morais e tem dois filhos. Mas um dos seus filhos, Carlos Flávio, vive apenas meia hora (foi para ele que Drummond dedicou o poema “O que viveu meia hora”). Sua outra filha foi Maria Julieta Drummond de Andrade, uma também cronista.
Tempos depois, ele retorna para Belo Horizonte e consegue um emprego como redator no Diário de Minas.
Servidor público e poeta
Em boa parte de sua vida ele atuou como servidor público, tendo trabalho em 1930 como auxiliar de gabinete da Secretaria do Interior de Minas Gerais. No entanto, a poesia existia em paralelo a essas suas atividades.
Tanto é que nesse mesmo ano ele publica o livro “Alguma Poesia”, do qual faziam parte poemas coo: Poema de Sete Faces, No Meio do Caminho, Cidadezinha Qualquer e Quadrilha.
Drummond muda-se para o Rio de Janeiro em 1934 e torna-se chefe do gabinete do Ministério da Educação e Saúde, do ministro Gustavo Capanema. Oito anos depois ele publica o seu primeiro livro, era um livro de prosas intitulado “Confissões de Minas”.
Mesmo que tenha escrito também alguns contos e crônicas, ele fiou mais conhecido pelos seus poemas.
Além de poemas e crônicas, Drummond também escreveu literaturas infantis e fez traduções. Muitas obras escritas por ele tem como inspiração a sua terra natal.
Algumas das obras infantis escritas por ela foram: O Elefante, História de Dois Amores e O Pintinho.
Algumas de suas obras:
Reconhecimentos e homenagens ao poeta
Aos 80 anos, ele recebeu o título de “Doutor Honoris Causa” pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
E há também alguns monumentos construído em homenagem a esse poeta, como a estátua “Dois Poetas” na capital do Rio Grande do Sul e a estátua “O Pensador” em Copacabana, Rio de Janeiro.
Carlos Drummond de Andrade veio a falecer aos 85 anos, no dia 17 de agosto de 1987 no Rio de Janeiro, dias após o falecimento de sua filha, e grande aliada, a cronista Maria Julieta Drummond de Andrade.