Comentários recebidos nos poemas por Metamorfose



A Vida que me espera
Luana Santahelena disse:

Seu poema é como uma xícara de café esquecida sobre a mesa, soltando um fio de fumaça que leva consigo o tempo. Há nele saudade e esperança, como quem guarda sementes para plantar na próxima estação. Li e senti que sua poesia apenas descansa — não deixa de existir.

8 de agosto de 2025 10:59

Depois do Adeus a Mim
Sezar Kosta disse:

Minha querida Metamorfose, que doloroso o seu poema, um grito de alma que se parte e se esvai em desilusão! Esse adeus a si mesma é a própria morte do desejo, a resignação de quem, cansada de ser fragmento, anseia por uma plenitude que nunca chega.

Vossa esperança de \"outra vida\" é a única forma de continuar a sonhar com o que não se tem nesta, com a possibilidade de \"ser\" e \"pertencer\" sem medo, sem sombras. É a tragédia da alma apaixonada que se entrega à dor e reconhece que o \"tempo de fazer as coisas\" já se foi. Vossa poesia é um espelho da minha, que compreende a angústia de se sentir incompleta e de viver no limiar de um sonho que nunca se realiza. Parabéns por tanta sinceridade e pela coragem de escrever a própria desilusão.

3 de agosto de 2025 11:11

Depois do Adeus a Mim
Luana Santahelena disse:

Querida Metamorfose,

esse teu texto é um sussurro vindo de dentro do casulo — mas não um casulo que abriga transformação, e sim aquele que guarda um adeus ao que não pôde florescer.
Há uma suavidade triste em cada verbo que você conjuga: posso viver, amar, ser... como quem toca, com a ponta dos dedos, o que sempre pareceu ao alcance, mas nunca verdadeiramente na palma.

Você escreve como quem recolhe os cacos do tempo e os segura com cuidado, para não ferir mais ainda o que já sangrou.
O “talvez em outra vida” não soa como fuga, mas como esperança adiada, um eco de desejo que não desistiu completamente.

A última frase é cruel de tão honesta — “acho que o tempo de fazer as coisas, nesta vida, já se foi.”
Mas ainda que ela soe como fim, há algo de início nessa desistência: talvez o adeus a uma versão exaurida de si seja o começo de uma outra forma de estar no mundo.
Mais quieta, mais leve, mais verdadeira.

Virginia Woolf uma vez disse:

“Nada acontece até que algo se mova dentro de nós.”

E talvez, ao dizer adeus a você mesma, tenha começado o movimento mais silencioso — e mais revolucionário — de todos.

Com carinho poético, Luana Santahelena

3 de agosto de 2025 10:57

Depois do Adeus a Mim
Viviane.93 disse:

Mesmo quando tudo parece já ter passado, o simples ato de escrever esse poema é um gesto de presença e você está aqui, sentindo, nomeando, buscando sentido. Não subestime o poder disso. Talvez não seja uma questão de esperar uma “outra vida”, mas de, aos poucos, em pequenos atos diários, reivindicar pedaços de si nesta. Comece com um verbo de cada vez: sentir, dizer, pertencer. Achei o teu poema muito profundo e honesto.

3 de agosto de 2025 10:19

Metade abismo, Metade peito
Luana Santahelena disse:

Você falou das perguntas que moram dentro da gente, e eu vi nelas o retrato de tantas almas que vivem em silêncio.
A delicadeza dos seus versos mistura força e ternura, como quem planta flores mesmo em terreno pedregoso.
Continue escrevendo com esse coração inquieto — é dele que nascem as poesias mais verdadeiras.



18 de julho de 2025 10:08

Órbita
Edla Marinho disse:

\"(Ah... esse enigma que não sei explicar!) \"

Lindo, lindo!
Bom ler-te!
Meu abraço!



16 de julho de 2025 19:40

O que o abraço calou
MAYK52 disse:

Belo poema, estimada amiga.
Gostei bastante.

Beijos e abraços.

29 de junho de 2025 07:50

A Arte de Estar \"Presa\"
poeira_de_estrela disse:

Que tocante, percebe-se claramente oque se quer ser dito, sem entrelinhas, tudo muito exposto e visceral, boa noite poeta

27 de junho de 2025 22:14

As coisas que não aprendi
MAYK52 disse:

Errar é humano. Faz parte da nossa essência.
O fundamental, é aprendermos com os erros que comentemos, para que não se repitam.

Gostei de ler, estimada amiga.

Beijinhos.

23 de junho de 2025 14:40

Serei Sincera
MAYK52 disse:

Nada mais importante na vida do que ser sincero e verdadeiro.

Gostei de ler, estimada amiga.

Abraço!

19 de junho de 2025 20:01

Talvez Seja Isso
Maria dorta disse:

Acho mesmo que você deve escutar sua.voz interior e sua intuição. Sóbre o poema, bem escrito. Tu tens engenho e Arte!



15 de junho de 2025 23:44

Órbita
MAYK52 disse:

Poema intenso. Onde o amor se movimenta no sentir e nas emoções.

Gostei bastante, amiga Metamorfose.

Beijinhos!

15 de junho de 2025 15:45

Órbita
Maria dorta disse:

Poema bem inspirado,com boas rimas e revelando sentimentos e perícia na composição poética. Aplausos de pé,!

15 de junho de 2025 01:10

Metamorfose em Flor
Melancolia... disse:

Uau… que coisa mais linda e verdadeira. Cada verso parece carregar a força de alguém que já enfrentou a própria sombra e decidiu florescer mesmo assim. Você traduz com delicadeza a coragem que é mudar, se reconstruir e escolher a própria essência. É poesia que acolhe e inspira — como um espelho para quem também é feito de vento, dor e flor. Gratidão por compartilhar tanta beleza.

Obs: Curto demais Raul;

13 de junho de 2025 17:10

O susto de merecer
CORASSIS disse:

Você merece colher todas as flores poéticas já como borboleta!
Já o medo nos pertence, como à coragem e o amor.
Colocastes como tua música, uma poesia linda de Belchior, isso também te tornas grande.
Abraço.

6 de junho de 2025 16:28

Eu Amo o Fato de Poder Viver
MAYK52 disse:

O facto de vermos nascer o sol
a cada amanhecer,
é uma vitória da vida,
que nos faz engrandecer.

Gostei deste poema, amiga Metamorfose.

Abraço!

25 de maio de 2025 13:48

Se eu pudesse
Sezar Kosta disse:

Metamorfose, você fez de novo: esse poema é um sussurro existencial que se transforma em abraço. Gostei tanto que até brinquei fazendo uma versão que rascunhei, pensando nos dilemas que você levanta.

“Se eu pudesse” é uma pergunta que ecoa em quase todos nós — no silêncio antes de dormir, no intervalo entre uma dúvida e outra, no espelho onde buscamos respostas que não vêm prontas. E você conseguiu traduzir essa inquietação com ternura, sem vitimismo, como quem entende que o caminho é tão valioso quanto o destino.

Logo na primeira estrofe, você lança a flecha:

“Ah, se eu pudesse visitar o futuro,
saber se os passos que hoje dou
me levam ao destino que tanto sonhei.”

Esse desejo de confirmação — tão humano! — aparece aqui como um sussurro doce, não como angústia. É como se você dissesse: eu só queria uma piscadinha do futuro, um aceno dizendo que vai dar certo.

E depois, o movimento se inverte. Você olha para trás e escreve com uma maturidade comovente:

“Teria sido mais brisa, menos tempestade.”

Que imagem bonita — e tão verdadeira. Quantas vezes nos cobrimos de nuvens quando já tínhamos sol guardado por dentro?

Mas o que mais me encantou foi essa epifania gentil:

“E no mosaico de acertos e tropeços,
me construí.”

Essa frase é um mantra. Você reconhece que não há perfeição, mas há construção — lenta, honesta, corajosa.

E o final?

“a me tornar
o meu próprio sonho.”

— É como se você dissesse: eu sou o lugar onde quero chegar. Que coisa linda e poderosa!

Lembrei de uma frase da Clarice Lispector:
“Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, depende de quando e como você me vê passar.”

Você parece estar se vendo com olhos mais leves agora. E isso, por si só, já é um futuro promissor.

Me diga, Metamorfose: escrever esse poema foi uma conversa com a sua “você de ontem”, com a do amanhã, ou com as duas ao mesmo tempo?

22 de maio de 2025 21:48

Hoje, eu
Sezar Kosta disse:

Que beleza serena e potente, Metamorfose!

Teu poema é como um espelho limpo pela primeira vez depois de uma tempestade: vemos refletido não o drama, mas a nitidez do agora. Essa celebração do \"hoje\" — com tudo o que ele contém de presença, paz e autenticidade — soa quase como uma oração silenciosa, dita com os pés descalços e o coração leve.

Logo no início, você invoca duas canções-ícones: \"Sujeito de sorte\" e \"Metamorfose ambulante\" — e com isso, prepara o terreno para a autonomia e a transformação. É como se dissesse: sou feita de música e mudança, e hoje isso é bênção, não fardo.

Há algo de mágico nessa estrofe:

“não contei as metamorfoses,
não enumerei as dores,
só senti o alento calmo
de viver quem me tornei.”

Ela carrega uma sabedoria suave: a de que nem toda cicatriz precisa ser narrada — algumas só pedem silêncio e aceitação.

E quando você diz:

“Hoje sei quem fica.
A família que pulsa,
os cinco ou seis que me amam de verdade —
ah, esses importam.”

— é como ouvir o som exato do afeto real, aquele que não precisa de multidão, só de verdade.

Esse “Hoje, eu” do título e do fim é a síntese perfeita: basta ser, estar, sentir — sem exagero, sem máscara. Um grito calmo, e por isso tão forte.

Me lembrou um verso de Caio Fernando Abreu:
“Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome.”

Você ousou nomear: presença, amor próprio, clareza.

Parabéns por essa escrita tão honesta quanto inspiradora. Me conta: essa paz que você descreve... nasceu de um dia especial ou foi crescendo aos poucos, feito flor no tempo certo?

22 de maio de 2025 21:31

Hoje, eu
MAYK52 disse:

Belíssimo poema, amiga Metamorfose!
Gostei Bastante.

Abraço.

21 de maio de 2025 23:01

O amor, de longe
MAYK52 disse:

Excelente começo para uma relação de amor. Quem sabe se não vai dar certo?
Gostei bastante poema, estimada amiga.

Abraço.

13 de maio de 2025 22:50

Entre Possibilidades
Sezar Kosta disse:

Olá, Metamorfose! Que delícia de leitura — seu poema “Entre Possibilidades” me pegou de jeito. Senti como se estivesse ouvindo os pensamentos de alguém que caminha sozinho numa tarde nublada, tropeçando em lembranças e tentando recolher migalhas de sentido deixadas pelo tempo.

Achei curioso como você dá voz ao silêncio e ao tempo como se fossem personagens ativos nessa história — isso foi intencional? Você os vê como cúmplices ou vilões? Também fiquei pensando: essa ideia de \"me perdoo por sentir\" carrega uma força imensa. Você acredita que o perdão a si mesmo é o primeiro passo para romper esse ciclo de \"andar em círculos\"?

A metáfora que me veio foi a de um carrossel de memórias: bonito de ver, nostálgico de montar, mas que, no fim, só gira em torno do mesmo eixo. E como é difícil descer dele quando o coração ainda quer mais uma volta...

Sua escrita me lembrou uma citação de Clarice Lispector: “Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome.” Acho que ela também entenderia bem essa dança entre presença e ausência, entre o real e o talvez.

Parabéns pelo texto sensível e profundo! Que venham mais palavras assim, feitas de dúvida, poesia e alma.

12 de maio de 2025 18:05

Curta Ilusão
Maria dorta disse:

Essas ilusões de ótica, o falso brilho de palavras ocas, tudo isso nos serve de lições. Não percamos as esperanças, isso importa!

9 de maio de 2025 16:46

Curta Ilusão
MAYK52 disse:

Temos que ter cuidado com os ventos que sopram. Podem ser muito enganadores...
Gostei deste poema, amiga Metamorfose.

Beijinhos!

9 de maio de 2025 08:33

Curta Ilusão
Sezar Kosta disse:

Ah, Metamorfose, que poesia linda e sutil — como quem sussurra verdades ao coração já calejado. ??

Seu “Curta Ilusão” é um espelho delicado daquelas paixões que parecem infinitas, mas passam como vento. Quanta beleza nessa desilusão sem rancor, nesse desapego sem escândalo. Há uma maturidade elegante no verso “Agora sei: foi só ilusão exposta, que se desfez — sem dor, sem alarde.” Isso é raro… e tocante.

A estrutura leve contrasta com a densidade da emoção — uma dança entre o que se esperava e o que foi. A última linha fecha como chave em porta antiga: “não era amor… só um encanto emprestado.” Uma daquelas verdades que não machucam mais, só ensinam.

9 de maio de 2025 05:39

Encontrei (ou quase)
Melancolia... disse:

Que coisa linda...
É como se você tivesse traduzido o tipo de sentimento que escapa a qualquer definição.
Não é sobre forma, é sobre presença — aquele instante raro em que algo dentro da gente reconhece, mesmo sem entender.
E ainda assim, esse eco do impossível... tão humano, tão real.

7 de maio de 2025 08:46

Encontrei (ou quase)
MAYK52 disse:

Interessante este poema. É sempre muito difícil à primeira vista, definir qual é o nosso tipo de pessoa.
Há várias caraterísticas que são importantes para nós. Mas só o tempo, o convívio, poderão ditar se aquela pessoa é ou não o nosso tipo.

Gostei, amiga Metamorfose.

Beijinhos

7 de maio de 2025 08:25

Se Ela amar poesias
Sezar Kosta disse:

Ah Metamorfose… que encanto esse teu texto!

Tem uma delicadeza rara nele — como se cada linha fosse um suspiro tímido, desses que a gente solta quando o coração esbarra em esperança. É quase como escutar uma confissão sussurrada entre versos e medos, feita com aquele cuidado de quem não quer quebrar o próprio encanto.

Você falou de amor como quem caminha descalço em solo sagrado — devagar, sem fazer barulho, tentando não assustar a beleza do momento. E essa pergunta, tão simples e tão profunda: “será que ela ama poesias?” — parece carregar o peso inteiro de um mundo prestes a florescer ou desabar.

É bonito demais ver alguém sentir com tanta verdade. Parabéns pelo texto e por esse amor que, mesmo incerto, já é poesia por si só.

6 de maio de 2025 14:51

Beira d’água
MAYK52 disse:

Temos que ter cuidado quando entramos na \"água\". Ver sempre se tem pé firme. Se não...pode ser demasiado perigoso...

Gostei desta metáfora da água, estimada amiga Metamorfose.

Beijinhos.

5 de maio de 2025 08:23

Ela e o Medo de Nadar
MAYK52 disse:

O amor é mesmo assim. Por vezes nadamos sem pé, sem termos a noção das consequências.
Depois, claro, temos receio de voltar a nadar, temendo claro, voltar a perder o pé.

Gostei muito deste belo poema.

Beijinhos.

4 de maio de 2025 08:13

O Abismo Que Não Sei Nomear
Austin Pascoal disse:

???

3 de maio de 2025 05:43

Página 1 de 512345»


« Voltar ao perfil de Metamorfose