Comentários recebidos nos poemas por Metamorfose



Eu Amo o Fato de Poder Viver
MAYK52 disse:

O facto de vermos nascer o sol
a cada amanhecer,
é uma vitória da vida,
que nos faz engrandecer.

Gostei deste poema, amiga Metamorfose.

Abraço!

25 de maio de 2025 13:48

Se eu pudesse
Sezar Kosta disse:

Metamorfose, você fez de novo: esse poema é um sussurro existencial que se transforma em abraço. Gostei tanto que até brinquei fazendo uma versão que rascunhei, pensando nos dilemas que você levanta.

“Se eu pudesse” é uma pergunta que ecoa em quase todos nós — no silêncio antes de dormir, no intervalo entre uma dúvida e outra, no espelho onde buscamos respostas que não vêm prontas. E você conseguiu traduzir essa inquietação com ternura, sem vitimismo, como quem entende que o caminho é tão valioso quanto o destino.

Logo na primeira estrofe, você lança a flecha:

“Ah, se eu pudesse visitar o futuro,
saber se os passos que hoje dou
me levam ao destino que tanto sonhei.”

Esse desejo de confirmação — tão humano! — aparece aqui como um sussurro doce, não como angústia. É como se você dissesse: eu só queria uma piscadinha do futuro, um aceno dizendo que vai dar certo.

E depois, o movimento se inverte. Você olha para trás e escreve com uma maturidade comovente:

“Teria sido mais brisa, menos tempestade.”

Que imagem bonita — e tão verdadeira. Quantas vezes nos cobrimos de nuvens quando já tínhamos sol guardado por dentro?

Mas o que mais me encantou foi essa epifania gentil:

“E no mosaico de acertos e tropeços,
me construí.”

Essa frase é um mantra. Você reconhece que não há perfeição, mas há construção — lenta, honesta, corajosa.

E o final?

“a me tornar
o meu próprio sonho.”

— É como se você dissesse: eu sou o lugar onde quero chegar. Que coisa linda e poderosa!

Lembrei de uma frase da Clarice Lispector:
“Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, depende de quando e como você me vê passar.”

Você parece estar se vendo com olhos mais leves agora. E isso, por si só, já é um futuro promissor.

Me diga, Metamorfose: escrever esse poema foi uma conversa com a sua “você de ontem”, com a do amanhã, ou com as duas ao mesmo tempo?

22 de maio de 2025 21:48

Hoje, eu
Sezar Kosta disse:

Que beleza serena e potente, Metamorfose!

Teu poema é como um espelho limpo pela primeira vez depois de uma tempestade: vemos refletido não o drama, mas a nitidez do agora. Essa celebração do \"hoje\" — com tudo o que ele contém de presença, paz e autenticidade — soa quase como uma oração silenciosa, dita com os pés descalços e o coração leve.

Logo no início, você invoca duas canções-ícones: \"Sujeito de sorte\" e \"Metamorfose ambulante\" — e com isso, prepara o terreno para a autonomia e a transformação. É como se dissesse: sou feita de música e mudança, e hoje isso é bênção, não fardo.

Há algo de mágico nessa estrofe:

“não contei as metamorfoses,
não enumerei as dores,
só senti o alento calmo
de viver quem me tornei.”

Ela carrega uma sabedoria suave: a de que nem toda cicatriz precisa ser narrada — algumas só pedem silêncio e aceitação.

E quando você diz:

“Hoje sei quem fica.
A família que pulsa,
os cinco ou seis que me amam de verdade —
ah, esses importam.”

— é como ouvir o som exato do afeto real, aquele que não precisa de multidão, só de verdade.

Esse “Hoje, eu” do título e do fim é a síntese perfeita: basta ser, estar, sentir — sem exagero, sem máscara. Um grito calmo, e por isso tão forte.

Me lembrou um verso de Caio Fernando Abreu:
“Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome.”

Você ousou nomear: presença, amor próprio, clareza.

Parabéns por essa escrita tão honesta quanto inspiradora. Me conta: essa paz que você descreve... nasceu de um dia especial ou foi crescendo aos poucos, feito flor no tempo certo?

22 de maio de 2025 21:31

Hoje, eu
MAYK52 disse:

Belíssimo poema, amiga Metamorfose!
Gostei Bastante.

Abraço.

21 de maio de 2025 23:01

O amor, de longe
MAYK52 disse:

Excelente começo para uma relação de amor. Quem sabe se não vai dar certo?
Gostei bastante poema, estimada amiga.

Abraço.

13 de maio de 2025 22:50

Entre Possibilidades
Sezar Kosta disse:

Olá, Metamorfose! Que delícia de leitura — seu poema “Entre Possibilidades” me pegou de jeito. Senti como se estivesse ouvindo os pensamentos de alguém que caminha sozinho numa tarde nublada, tropeçando em lembranças e tentando recolher migalhas de sentido deixadas pelo tempo.

Achei curioso como você dá voz ao silêncio e ao tempo como se fossem personagens ativos nessa história — isso foi intencional? Você os vê como cúmplices ou vilões? Também fiquei pensando: essa ideia de \"me perdoo por sentir\" carrega uma força imensa. Você acredita que o perdão a si mesmo é o primeiro passo para romper esse ciclo de \"andar em círculos\"?

A metáfora que me veio foi a de um carrossel de memórias: bonito de ver, nostálgico de montar, mas que, no fim, só gira em torno do mesmo eixo. E como é difícil descer dele quando o coração ainda quer mais uma volta...

Sua escrita me lembrou uma citação de Clarice Lispector: “Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome.” Acho que ela também entenderia bem essa dança entre presença e ausência, entre o real e o talvez.

Parabéns pelo texto sensível e profundo! Que venham mais palavras assim, feitas de dúvida, poesia e alma.

12 de maio de 2025 18:05

Curta Ilusão
Maria dorta disse:

Essas ilusões de ótica, o falso brilho de palavras ocas, tudo isso nos serve de lições. Não percamos as esperanças, isso importa!

9 de maio de 2025 16:46

Curta Ilusão
MAYK52 disse:

Temos que ter cuidado com os ventos que sopram. Podem ser muito enganadores...
Gostei deste poema, amiga Metamorfose.

Beijinhos!

9 de maio de 2025 08:33

Curta Ilusão
Sezar Kosta disse:

Ah, Metamorfose, que poesia linda e sutil — como quem sussurra verdades ao coração já calejado. ??

Seu “Curta Ilusão” é um espelho delicado daquelas paixões que parecem infinitas, mas passam como vento. Quanta beleza nessa desilusão sem rancor, nesse desapego sem escândalo. Há uma maturidade elegante no verso “Agora sei: foi só ilusão exposta, que se desfez — sem dor, sem alarde.” Isso é raro… e tocante.

A estrutura leve contrasta com a densidade da emoção — uma dança entre o que se esperava e o que foi. A última linha fecha como chave em porta antiga: “não era amor… só um encanto emprestado.” Uma daquelas verdades que não machucam mais, só ensinam.

9 de maio de 2025 05:39

Encontrei (ou quase)
Melancolia... disse:

Que coisa linda...
É como se você tivesse traduzido o tipo de sentimento que escapa a qualquer definição.
Não é sobre forma, é sobre presença — aquele instante raro em que algo dentro da gente reconhece, mesmo sem entender.
E ainda assim, esse eco do impossível... tão humano, tão real.

7 de maio de 2025 08:46

Encontrei (ou quase)
MAYK52 disse:

Interessante este poema. É sempre muito difícil à primeira vista, definir qual é o nosso tipo de pessoa.
Há várias caraterísticas que são importantes para nós. Mas só o tempo, o convívio, poderão ditar se aquela pessoa é ou não o nosso tipo.

Gostei, amiga Metamorfose.

Beijinhos

7 de maio de 2025 08:25

Se Ela amar poesias
Sezar Kosta disse:

Ah Metamorfose… que encanto esse teu texto!

Tem uma delicadeza rara nele — como se cada linha fosse um suspiro tímido, desses que a gente solta quando o coração esbarra em esperança. É quase como escutar uma confissão sussurrada entre versos e medos, feita com aquele cuidado de quem não quer quebrar o próprio encanto.

Você falou de amor como quem caminha descalço em solo sagrado — devagar, sem fazer barulho, tentando não assustar a beleza do momento. E essa pergunta, tão simples e tão profunda: “será que ela ama poesias?” — parece carregar o peso inteiro de um mundo prestes a florescer ou desabar.

É bonito demais ver alguém sentir com tanta verdade. Parabéns pelo texto e por esse amor que, mesmo incerto, já é poesia por si só.

6 de maio de 2025 14:51

Beira d’água
MAYK52 disse:

Temos que ter cuidado quando entramos na \"água\". Ver sempre se tem pé firme. Se não...pode ser demasiado perigoso...

Gostei desta metáfora da água, estimada amiga Metamorfose.

Beijinhos.

5 de maio de 2025 08:23

Ela e o Medo de Nadar
MAYK52 disse:

O amor é mesmo assim. Por vezes nadamos sem pé, sem termos a noção das consequências.
Depois, claro, temos receio de voltar a nadar, temendo claro, voltar a perder o pé.

Gostei muito deste belo poema.

Beijinhos.

4 de maio de 2025 08:13

O Abismo Que Não Sei Nomear
Austin Pascoal disse:

???

3 de maio de 2025 05:43

Do papel ao peito
MAYK52 disse:

Poema sublime! Onde o lirismo percorre suavemente em cada verso.

Gostei bastante.

Parabéns, Metamorfose!

Abraço.

1 de maio de 2025 21:06

Enquanto não chega
Sezar Kosta disse:

\"Conversa comigo a pedra, a rã, o vento —
escrevo bilhetes para as formigas
e deixo espaço no chão do quintal
para quando teus pés de ausência chegarem.

Te espero sem relógio, sem semântica —
como quem planta semente no invisível
e aceita, com alegria de menino,
que há amores que florescem sem pessoa.\"
{Sezar Kosta}

Ahh, Metamorfose...

Teu poema é uma janela aberta num fim de tarde calmo, onde o vento sopra memórias de algo que ainda não aconteceu — e mesmo assim, já mora fundo no peito. Que coisa mais bonita essa tua forma de sonhar alguém sem nome, sem rosto, mas tão presente nas entrelinhas do sentir...

É curioso como consegues fazer da ausência um terreno fértil.
Tua espera não é ansiedade, é ternura.
É como se o amor nascesse ali, nos espaços vazios, nos gestos que ainda não se deram, mas já se reconhecem.

Esse trecho — \"há amores que nascem na ausência / e florescem mesmo sem pessoa\" — me tocou de um jeito especial... porque há sentimentos que só existem com essa leveza de sonho, e tu soubeste traduzi-los com elegância e doçura.

Parabéns, poeta.
Tua poesia é presença — mesmo quando fala de ausência.

25 de abril de 2025 17:49

Se eu pudesse
CORASSIS disse:

Eu também queria visitar o futuro e também o passado!
Belo poema querida poetisa.
Parabéns.
Abraços.

23 de abril de 2025 21:49

Sobre Expectativas
Maria dorta disse:

Você acertou no alvo com esse poema. Bravo! No final,amamos o que desejamos,ou o que aspiramos mas ..nem sempre isso coincide com a realidade. Mas,siga em frente...ame muito. Só não idealize demais.

23 de abril de 2025 00:40

Verdadeira ?
Maria dorta disse:

Sim. Pode ser só a vida. E você tem que se acostumar. E se valorizar. Simples assim...

19 de abril de 2025 22:11

Tudo Passa
Drica disse:

Você entendeu a vida! Belo poema!

15 de abril de 2025 10:14

O Refúgio Sou Eu
Maria dorta disse:

Até um auto abraço provoca cura! Tente!

7 de abril de 2025 01:05

Despedida que Fica
Renan_alvesmont disse:

Que lindo, parabéns

1 de abril de 2025 22:36


Despedida que Fica
Rosangela Rodrigues de Oliveira disse:

Lindo poema, as despedidas não é fácil, mas não podemos nos sentir só tem sempre um anjo a nos confortar, pode ser um anjo de asas transparente ou escura eles não nos abandona. Abraços poéticos. Bom dia.

1 de abril de 2025 11:15

Despedida que Fica
Maria dorta disse:

Lindo poema, escrito com sabedoria e experiência de vida. Aplausos!

31 de março de 2025 07:52

Cansaço
Saturno disse:

idem

29 de março de 2025 18:53

Cansaço
Drica disse:

Gostei! Simplesmente profundo.

28 de março de 2025 22:54

Fluir, Sem se Perder
CORASSIS disse:

Devemos entender que o verdadeiro amor não aprisiona!
Amar é servir !
mas eu particularmente , ainda posso me aprisionar e ao mesmo tempo servir !
Lindo poema.
Abraço.

28 de março de 2025 13:16

Fluir, Sem se Perder
Bela flor disse:

Sua poesia me trás paz! Adorei toda reflexão e concordo com tudo isso!!

Aplausos a Ti! Um prazer enorme em te ler!

Grande abraço e boa noite!

27 de março de 2025 22:17

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