Linha reta,
sem curva,
sem buracos,
apenas um caminho,
uma estrada.
Outrora, uma pedra.
Outrora, um tropeço.
Depois, o levantar, o caminhar,
um novo recomeço.
Sem perguntar
por que havia a pedra,
ou por que o tropeço.
Tudo se renova.
Tudo continua.
E o caminho segue,
até onde a estrada guia.
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Autor:
Metamorfose (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 1 de novembro de 2025 13:29
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 19
- Usuários favoritos deste poema: Arthur Santos

Offline)
Comentários1
Faz lembrar o poema "No meio do caminho" de Carlos Drummond de Andrade.
Muito bom.
Que bonito você lembrar dele… acho que toda estrada carrega um pouco das pedras de Drummond e dos recomeços que a gente aprende. Obrigada pelo comentário.
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