Estou "presa",
presa às decisões que me cercam,
presas às emoções que me invadem,
presas às dores que insistem em ficar.
Minha mente é um mar agitado,
uma multidão de pensamentos que nunca sossega,
correndo céleres,
diante de situações que gritam por respostas,
respostas que só eu posso dar.
A cabeça lateja,
o peito aperta num pulsar constante,
o choro, silencioso e tímido,
viaja por entre os poros da alma.
Como eu queria,
ah, como eu queria!
ter sido ensinada a navegar esse mar,
a dançar com essas dores desde menina,
a conhecer as cordas do coração antes que elas se rompam.
Mas falo agora,
não do passado que me moldou,
mas do presente que insiste em me prender
presente que me convida a aprender,
a transformar a arte de estar presa
na arte de me libertar.
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Autor:
Metamorfose (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 27 de junho de 2025 20:58
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 7
- Usuários favoritos deste poema: poeira_de_estrela
Comentários1
Que tocante, percebe-se claramente oque se quer ser dito, sem entrelinhas, tudo muito exposto e visceral, boa noite poeta
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