Eu?
Quem eu sou?
O que eu amo?
Quem eu amo?
O que esses detalhes constroem?
Qual a singularidade aqui dentro?
O que ela revela?
Incertezas?
Dúvidas?
Medo?
Entre perguntas que em mim se aninham,
sou verso solto em rima que caminha.
Sou tempestade, sou brisa e lamento,
sou coração buscando entendimento.
E mesmo sem ter tudo à mão,
sigo dançando com a contradição.
Pois ser é esse enredo imperfeito:
metade abismo, metade peito.
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Autor:
Metamorfose (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 18 de julho de 2025 09:55
- Categoria: Amor
- Visualizações: 9
Comentários1
Você falou das perguntas que moram dentro da gente, e eu vi nelas o retrato de tantas almas que vivem em silêncio.
A delicadeza dos seus versos mistura força e ternura, como quem planta flores mesmo em terreno pedregoso.
Continue escrevendo com esse coração inquieto — é dele que nascem as poesias mais verdadeiras.
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