Conto os dias como quem costura o tempo
à esperança do que ainda não viveu.
Minha mala já transborda de saudade
de um lugar onde ainda não estive,
mas já me chama.
A alegria sorri só de imaginar
o toque real do que tanto sonho.
Anseio pertencer, enfim,
ao que escolhi ser.
Nos meus sonhos,
tenho a vida inteira.
Mas nas entrelinhas,
mora o medo
de não caber nela.
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Autor:
Metamorfose (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 8 de agosto de 2025 09:11
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 15
Comentários1
Seu poema é como uma xícara de café esquecida sobre a mesa, soltando um fio de fumaça que leva consigo o tempo. Há nele saudade e esperança, como quem guarda sementes para plantar na próxima estação. Li e senti que sua poesia apenas descansa — não deixa de existir.
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