Trincheiras
Ema Machado disse:

É uma guerra constante... Ainda bem que além das trincheiras encontramos poetas que as transformam em poesia... Abraços

31 de outubro de 2020 22:09

Grito
Vlad Paganini disse:

deixo aqui uma poesia que escrevi recentemente e que em breve irei postar no meu espaço> GRITO CALADO

Um grito calado
Um amor sufocado
Num engasgar amordaçado
E lanço em mim um grito desumano
Um amor apertado
Um coração abortado

Um silêncio que grito
Uma língua que falo
Uma boca sedenta
Um lábio molhado
Um amor abandonado
Num desejo
Do teu corpo suado

Me viro do avesso com fome
Que não sacia
Que não sepulta
Num querer que não morre calado
Em palavras que se estilhaçam
Inflamam em meu pescoço
Um vaso quebrado

Uma carta de amor
Um poema guardado
Um verso falado
Não te guardo!
Rasuro e escrevo!
Me rasgo!

Entrego-te o meu peito dilacerado
Na pele e no grito
Que se recusa a morar em minha garganta
Que não posso morrer sem dizer tudo!
E na Poesia entrego:
Esse grito que não se faz mudo!

Vlad Paganini


30 de outubro de 2020 16:07

Grito
Shmuel disse:

O poema todo é muito bom.
Hébron, você se supera a cada texto.
Abraços, poeta!

30 de outubro de 2020 15:36

Grito
Helio Valim disse:

Oi Hébron, poema enigmático! Me transmitiu a intensidade da expectativa do fim de mais um dia na existência de uma vida. Um abraço.

30 de outubro de 2020 14:46

Tempo irreal
CORASSIS disse:


Advogado por profissão
Arquiteto das letras belas :
Parabéns amigo !
Abraço


29 de outubro de 2020 16:18

Tempo irreal
@(ND) disse:

\"Estou sentindo tanta poesia daqueles tempos de ilhas de nuvens no céu desse frouxo firmamento...
Das estrelas escondidas no azul claro, dos raios e trovões, do sol e da chuva...
Daqueles ventos que não voltam mais...\" Lindo Hébron, a poesia é presença suave , dolorosa e nostágica ao mesmo tempo... Do agora você é poesia também!

29 de outubro de 2020 11:46

Tempo irreal
Carlos Hades disse:

Amigo, o tempo, a gravidade e a grandeza, são inspirações pra poetas e cientistas,
Parabéns!!

29 de outubro de 2020 09:57

Valor do Tempo
Edla Marinho disse:

\" Tempo partido, de um ir que não volta...

Ignora solene todo embargo de revolta!\"

Acho que eu gostaria de ter escrito estes versos!
Linda escrita, amigo Hébron, fico encantada com versos que falam do tempo que vai e não volta.
Tenha uma boa noite, meu abraço.

28 de outubro de 2020 21:35

Como um rio
Hébron disse:

Muito obrigado, Maria dorta!
Sua consideração é muito valiosa.

28 de outubro de 2020 07:13

Como um rio
Helio Valim disse:

Parabéns Hébron. Gostei muito dos versos: \"Como as margens de um rio
A ética e a justiça ladeiam
E delimitam ações\". Bela mensagem em forma de versos. Um abraço.

28 de outubro de 2020 00:10

Como um rio
Shmuel disse:

Gostei, portanto favoritei.
Hébron que poema rico, parabéns, poeta.


27 de outubro de 2020 22:13

Como um rio
Rosangela Rodrigues de Oliveira disse:

Lindo Poema... uma delícia de ler. Parabéns...

27 de outubro de 2020 21:16

Ruminar de traças
CORASSIS disse:

Belo poema
meu nobre mineiro!
Abordagem importante,
ainda bem que temos hoje esta liberdade ,e vc a faz muito bem !
Bravo
Abraço amigo


26 de outubro de 2020 22:20

Recanto de pássaros
Edla Marinho disse:

A natureza agradece essa linda mensagem de amor, tenho certeza.
Aqui, na janela do meu quarto, um sabiá vem todos os dias, às cinco horas num canto que parece fizer: \"só Jesus... Só Jesus... Só Jesus\".
Sempre vieram desde que minha filha era pequena e foi ela quem interpretou seu canto como assim sendo. E penso que ela acertou, parece mesmo.
Em outra janela é um bem-te-vi que vem dar bom dia. Sem contar que no terreiro pousam durante todo o dia, vários canários, \"amarelando\" o chão.
Feliz em vir à sua página, amigo poeta!
Feliz dia, feliz semana!!

26 de outubro de 2020 15:37

Ruminar de traças
JUCKLIN CELESTINO FILHO disse:

Hébron, parabéns! Seu testo é um protesto bem delineado.O gado pasta, sem o perceber. Seque cativo a manada.
Boa tarde.

26 de outubro de 2020 14:17