É de repente
Não precisa acreditar
É a certeza pungente
Que ninguém quer esperar
Como a inspiração de um bardo
Que discorre em palavras poesia
Mas não se sabe de fato
Se a inspiração seria cortesia
Se rima de versos fosse
Uma imagem, uma foice
A imaginação que se instiga
A vida em sopro que intriga
Em sonhos, nos travesseiros
Amedronta em pesadelos
Porquanto só causa espanto
Se não há conhecimento
Sobre esse pontual evento
Que faz escorrer o pranto
Faz o poeta declamar em prece
Com a liberdade dos versos seus
Que não se prende ao que padece
Mas se guarda sob o manto de Deus
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Autor:
Hébron (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 3 de novembro de 2020 22:55
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 33
Offline)
Comentários5
Muito bom, meu poeta. Li com vontade e sabedoria.
Abraços, Hébron.
Muito obrigado, caro Shimul!
Fico feliz com seu comentário.
Abraço
Hebron, belo como um colibri tirando o néctar de uma flor. Tem um toque artístico que nos prende por inteiro!
Maria dorta, seu comentário parece verso de suas melhores poesias... Fico muito contente em receber tamanha formosura!
Abraço
Você dá o mote...eu te sigo!
Que poema encantador sobre a arte de fazer poesia!
Rafael, muito obrigado por sua leitura e pelo gentil comentário.
Grande abraço
E poesia, e inspiração e rimas e palavras selecionadas para terem efeito singular e exclusivo...
"...Faz o poeta declamar em prece
Com a liberdade dos versos seus
Que não se prende ao que padece
Mas se guarda sob o manto de Deus"
é o poeta Hébron, o insuperável!
Obrigado pelo gentil e tão generoso comentário, Lucita!
Abraço
Sob o Manto de Deus...é cuidado, acalentado, estudado, e, digamos...
muitas vezes reformulado.
Parabéns meu amigo poeta.
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