Ó coração que de mim judia!
Tu és culpado de vários enganos.
De querer o que eu nem podia,
Num pesar, afoguei-me em prantos
Por ti, me entreguei à fantasias,
Que me fizeram sofrer tanto.
Alheia à razão, busquei a rebeldia,
Eis a causa desse desencanto.
Coração ferido, me deixou arredia.
Desconfiada , fico no meu canto.
Nem sei como te inserir na poesia,
Metrificada ou num poema branco.
Ó coração que de mim judia!
Ame, mas não me cause mais espanto.
Devolva-me a alegria que eu sentia,
E te aclamarei em versos, eu garanto!
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Autor:
Lilian Fátima (
Offline) - Publicado: 19 de outubro de 2020 09:41
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 24
- Usuários favoritos deste poema: Nelson de Medeiros, jufortesg
Offline)
Comentários3
Linda poesia Lilian, Gratidão pela partilha... Degustei cada palavra! Falar de amor sempre é muito inspirador...
Agradeço a atenção e carinho. Abraços
Bravo Lilian. Beleza de puro encanto. Tão bem colocada a tua idéia que cantando-a o leitor viaja e se emociona!
1 ab
Agradeço a atenção e carinho. Abraços
Boa noite, Lilian! Encantada com o poema. Esse coração que judia. Perdemos a razão, quando ele insiste em amar, sem ser amado. Gratidão pela partilha! Bom fim de semana!!
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