Comentários recebidos nos poemas por Carrietta
Eu vi na morte, vida
Isis P. Toldi disse:
Há algo profundamente humano em encontrar consolo num poema que sangra as mesmas dores que a gente. Quando tudo dentro parece apodrecer, quando a alma se desfaz em silêncio, sem testemunhas, é nesse momento que um simples feixe de luz, mesmo frágil, basta. Não porque resolve. Mas porque mostra que ainda há algo além do escuro.
É curioso: a luz não apaga a dor, ela só prova que ela não é tudo. E quando um poema é capaz de acender isso, essa pequena vela tremendo no fundo do peito, ele deixa de ser apenas palavras. Ele vira espelho, abrigo, talvez até resistência.
Porque às vezes, sobreviver é isso: se agarrar ao que resta de bonito mesmo quando tudo parece feio demais pra continuar.
24 de abril de 2025 00:38
Isis P. Toldi disse:
Há algo profundamente humano em encontrar consolo num poema que sangra as mesmas dores que a gente. Quando tudo dentro parece apodrecer, quando a alma se desfaz em silêncio, sem testemunhas, é nesse momento que um simples feixe de luz, mesmo frágil, basta. Não porque resolve. Mas porque mostra que ainda há algo além do escuro.
É curioso: a luz não apaga a dor, ela só prova que ela não é tudo. E quando um poema é capaz de acender isso, essa pequena vela tremendo no fundo do peito, ele deixa de ser apenas palavras. Ele vira espelho, abrigo, talvez até resistência.
Porque às vezes, sobreviver é isso: se agarrar ao que resta de bonito mesmo quando tudo parece feio demais pra continuar.
24 de abril de 2025 00:38
Dona morte (Pt. 3)
MAYK52 disse:
A morte, uma vez mais o teu diálogo com a morte. Não sei qual o teu objetivo em falar tanto de morte. Como disse antes noutro comentário a este mesmo, não tenho nada contra falares da morte nos teus poemas. Todavia, na minha opinião, existe algo perturbador no teu pensamento que me inquieta. É o facto de me parecer, embora possa estar enganado, que nada ninguém te faz feliz, que não veem em ti algo de bom, que não te valorizam. Pois te digo minha amiga: também não temo a morte. É uma realidade para toda a humanidade. Mas a vida, é muito mais importante. Há que aproveitar os bons momentos que ela nos oferece. E deixar a morte quietinha. Quando vier, que venha.
Beijinhos, amiga Carrietta
23 de abril de 2025 08:22
MAYK52 disse:
A morte, uma vez mais o teu diálogo com a morte. Não sei qual o teu objetivo em falar tanto de morte. Como disse antes noutro comentário a este mesmo, não tenho nada contra falares da morte nos teus poemas. Todavia, na minha opinião, existe algo perturbador no teu pensamento que me inquieta. É o facto de me parecer, embora possa estar enganado, que nada ninguém te faz feliz, que não veem em ti algo de bom, que não te valorizam. Pois te digo minha amiga: também não temo a morte. É uma realidade para toda a humanidade. Mas a vida, é muito mais importante. Há que aproveitar os bons momentos que ela nos oferece. E deixar a morte quietinha. Quando vier, que venha.
Beijinhos, amiga Carrietta
23 de abril de 2025 08:22
Dona morte (Pt. 3)
Melancolia... disse:
Você clama pela morte como quem clama por justiça — mas ela, essa figura velada e tantas vezes romantizada, se recusa a vir no seu tempo. Talvez porque nunca foi sobre você chamá-la, mas sobre ela escolher o momento. No seu lamento, há um desejo quase amoroso de encontro com o fim, como se a ausência dela fosse traição. E é curioso como invertes os papéis: a morte não chega, e isso te mata mais do que a própria chegada dela. Talvez, no fundo, o que realmente se foi foi a ideia de eternidade — e o que resta é essa solidão cortante, onde até a morte parece te abandonar. Mas ainda assim, entre cada linha do teu protesto, pulsa uma vida que insiste. E isso, paradoxalmente, é belo.
23 de abril de 2025 08:14
Melancolia... disse:
Você clama pela morte como quem clama por justiça — mas ela, essa figura velada e tantas vezes romantizada, se recusa a vir no seu tempo. Talvez porque nunca foi sobre você chamá-la, mas sobre ela escolher o momento. No seu lamento, há um desejo quase amoroso de encontro com o fim, como se a ausência dela fosse traição. E é curioso como invertes os papéis: a morte não chega, e isso te mata mais do que a própria chegada dela. Talvez, no fundo, o que realmente se foi foi a ideia de eternidade — e o que resta é essa solidão cortante, onde até a morte parece te abandonar. Mas ainda assim, entre cada linha do teu protesto, pulsa uma vida que insiste. E isso, paradoxalmente, é belo.
23 de abril de 2025 08:14
Dona morte (Pt. 3)
Isis P. Toldi disse:
A morte há muito deixou de me causar medo, tornou-se apenas um futuro, talvez não tão distante, que devemos aprender a aceitar. É reconfortante saber que há outros que pensam assim. A morte é calma, mas também impaciente; nunca se atrasa quando chega sua hora.
23 de abril de 2025 00:17
Isis P. Toldi disse:
A morte há muito deixou de me causar medo, tornou-se apenas um futuro, talvez não tão distante, que devemos aprender a aceitar. É reconfortante saber que há outros que pensam assim. A morte é calma, mas também impaciente; nunca se atrasa quando chega sua hora.
23 de abril de 2025 00:17
Velha Estrada
MAYK52 disse:
Sempre que leio os teus poemas, Carrietta, vejo uma pessoa melancólica, triste, desiludida com a vida.
Não sei sinceramente, se são apenas desabafos poéticos, ou se, efetivamente, sentes tudo o que as tuas palavras refletem.
Se assim for, deixa-me dar-te um conselho. A vida é uma longa estrada, onde nos surgem mutos obstáculos, e muitos deles, difíceis de ultrapassar. Nos entanto, a vida é uma passagem. Nascemos vivemos e morremos. É factual. Todos nós sabemos disso. Por isso mesmo, não deixes que as más lembranças, ideias nublosas e cinzentas, ofusquem o sol brilhante que há em ti.
Beijinhos e tudo bom, amiga Carrie.
22 de abril de 2025 14:50
MAYK52 disse:
Sempre que leio os teus poemas, Carrietta, vejo uma pessoa melancólica, triste, desiludida com a vida.
Não sei sinceramente, se são apenas desabafos poéticos, ou se, efetivamente, sentes tudo o que as tuas palavras refletem.
Se assim for, deixa-me dar-te um conselho. A vida é uma longa estrada, onde nos surgem mutos obstáculos, e muitos deles, difíceis de ultrapassar. Nos entanto, a vida é uma passagem. Nascemos vivemos e morremos. É factual. Todos nós sabemos disso. Por isso mesmo, não deixes que as más lembranças, ideias nublosas e cinzentas, ofusquem o sol brilhante que há em ti.
Beijinhos e tudo bom, amiga Carrie.
22 de abril de 2025 14:50
Velha Estrada
Melancolia... disse:
Seu poema é um sopro cru e sincero de alma — dessas palavras que não se escrevem só com tinta, mas com cansaço, silêncio e saudade de si. A metáfora da estrada é poderosa: essa travessia solitária onde falta combustível, mas nunca falta a vontade de seguir, mesmo que arrastando o coração.
A dor da solidão, do não pertencimento, e essa entrega quase serena à escuridão... tudo isso pulsa em cada verso, mas o final me tocou profundamente.
Porque mesmo diante do fim, há aquele sussurro: \"Talvez não fosse tão ruim ter continuado mais um pouco.\" E esse talvez... é tudo. É o fio tênue entre o fim e a possibilidade.
Seu poema é triste, sim, mas também é profundamente humano. Obrigado por compartilhar esse pedaço tão íntimo da estrada.
22 de abril de 2025 09:13
Melancolia... disse:
Seu poema é um sopro cru e sincero de alma — dessas palavras que não se escrevem só com tinta, mas com cansaço, silêncio e saudade de si. A metáfora da estrada é poderosa: essa travessia solitária onde falta combustível, mas nunca falta a vontade de seguir, mesmo que arrastando o coração.
A dor da solidão, do não pertencimento, e essa entrega quase serena à escuridão... tudo isso pulsa em cada verso, mas o final me tocou profundamente.
Porque mesmo diante do fim, há aquele sussurro: \"Talvez não fosse tão ruim ter continuado mais um pouco.\" E esse talvez... é tudo. É o fio tênue entre o fim e a possibilidade.
Seu poema é triste, sim, mas também é profundamente humano. Obrigado por compartilhar esse pedaço tão íntimo da estrada.
22 de abril de 2025 09:13
Dona morte (Pt. 1)
Melancolia... disse:
Tens o dom de nos envolver com a morte....Que ela venha calma, generosa e serena....
21 de abril de 2025 09:21
Melancolia... disse:
Tens o dom de nos envolver com a morte....Que ela venha calma, generosa e serena....
21 de abril de 2025 09:21
Dona morte (Pt. 2)
Melancolia... disse:
Ainda não lí a primeira, peguei o bonde andando e já gostei.....
21 de abril de 2025 09:19
Melancolia... disse:
Ainda não lí a primeira, peguei o bonde andando e já gostei.....
21 de abril de 2025 09:19
Dona morte (Pt. 2)
MAYK52 disse:
Olá Carrietta!
É curiosa esta tua obsseção a falar sobre a morte. Nada contra, naturalmente. Mas deixa-me muito intrigado.
Beijinhos
21 de abril de 2025 09:08
MAYK52 disse:
Olá Carrietta!
É curiosa esta tua obsseção a falar sobre a morte. Nada contra, naturalmente. Mas deixa-me muito intrigado.
Beijinhos
21 de abril de 2025 09:08
Dona morte (Pt. 1)
MAYK52 disse:
Amiga Carrietta: sinto uma forte nostalgia neste poema. Como se a morte fosse uma amiga, uma aliada, neste caminho que temos que trilhar. A vida é bela, curta, há que saber aproveitar o que de bom ela nos oferece. Apesar de, em determinados momentos, seja madrasta. Nunca devemos desistir da vida. Nunca nos esqueçamos, só vivemos uma vez. Desfrutemos da vida.
Beijinhos
20 de abril de 2025 08:22
MAYK52 disse:
Amiga Carrietta: sinto uma forte nostalgia neste poema. Como se a morte fosse uma amiga, uma aliada, neste caminho que temos que trilhar. A vida é bela, curta, há que saber aproveitar o que de bom ela nos oferece. Apesar de, em determinados momentos, seja madrasta. Nunca devemos desistir da vida. Nunca nos esqueçamos, só vivemos uma vez. Desfrutemos da vida.
Beijinhos
20 de abril de 2025 08:22
Eclipse
MAYK52 disse:
Belo, terno e apaixonado.
Gostei bastante, amiga Carrietta.
Abraço
19 de abril de 2025 07:50
MAYK52 disse:
Belo, terno e apaixonado.
Gostei bastante, amiga Carrietta.
Abraço
19 de abril de 2025 07:50
Eu vi na morte, vida
MAYK52 disse:
Poema muito intenso e introspetivo. A forma corrosiva como o poeta se vê a si próprio, é forte. Todavia, entende, que nesta podridão interior, nesta morte, está o seu renascer das cinzas, qual Fênix.
Gostei bastante, cara Carrietta.
Beijos e abraços.
18 de abril de 2025 08:24
MAYK52 disse:
Poema muito intenso e introspetivo. A forma corrosiva como o poeta se vê a si próprio, é forte. Todavia, entende, que nesta podridão interior, nesta morte, está o seu renascer das cinzas, qual Fênix.
Gostei bastante, cara Carrietta.
Beijos e abraços.
18 de abril de 2025 08:24
Presença
MAYK52 disse:
Todos fazemos parte do mundo. Não importa nada se em algum momento somos esquecidos, ou meramente ignorados.
Isso faz parte do caminho que temos que percorrer. Mas nunca, devemos perder a esperança de ser estrelas cintilantes.
Gostei deste desabafo em forma de poema.
Abraço, cara Carrietta.
17 de abril de 2025 12:59
MAYK52 disse:
Todos fazemos parte do mundo. Não importa nada se em algum momento somos esquecidos, ou meramente ignorados.
Isso faz parte do caminho que temos que percorrer. Mas nunca, devemos perder a esperança de ser estrelas cintilantes.
Gostei deste desabafo em forma de poema.
Abraço, cara Carrietta.
17 de abril de 2025 12:59
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