Dona morte (Pt. 1)

Carrietta

Vós caminho em direção a morte — 

É um trilho tão calmo, inexplicável — 

Dona morte, tão calma, tão generosa —

Me levou ao ser altar, me estendendo sua mão — Não pude negar — seu olhar quase vazio me é acolhedor — Neste lugar 

Nas florestas dessa imensidão — Apenas eu e você — Meu amor se encaminha diferente, me deito em terra, junto a teu lado — Onde o tempo é inexplicável, nós, eternidade e o passado.

 

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Comentários4

  • MAYK52

    Amiga Carrietta: sinto uma forte nostalgia neste poema. Como se a morte fosse uma amiga, uma aliada, neste caminho que temos que trilhar. A vida é bela, curta, há que saber aproveitar o que de bom ela nos oferece. Apesar de, em determinados momentos, seja madrasta. Nunca devemos desistir da vida. Nunca nos esqueçamos, só vivemos uma vez. Desfrutemos da vida.

    Beijinhos

    • Carrietta

      Obrigada pela visão!

    • Melancolia...

      Tens o dom de nos envolver com a morte....Que ela venha calma, generosa e serena....

    • Drica

      Você fala lindamente da morte. Parabéns!

    • Drica

      E a imagem que escolheu. Bacana!



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