Rendição
Oh triste canto que me invade a alma
Tuas notas desfiguram - se ao vento
Levando tristes os meus pensamentos
A lugares tão ausentes de calma
Oh noite que apagou suas estrelas
Escondendo de mim a luz da lua
Mesmo que meu olhar ao céu aflua
Mesmo que eu as toque não posso tê - las
Oh ilusão que desvirtuou meus sonhos
Quebrando as rimas que agora eu componho
E a minha insônia abraça a madrugada
Rendo - me à escuridão a que me impões
E por fugirem as inspirações
Abraço a noite, em gris, sempre acordada
- Autor: Edla Marinho (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 28 de julho de 2020 20:01
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 67
- Usuários favoritos deste poema: CORASSIS, R. Barbosa Gameiro, Ema Machado
Comentários11
O poeta geme e sofre e nos brinda com um poema lindo. Esta é a missão, ou submissão. Adorei o seu poema querida.
Boa noite, Samuel , obrigada pela leitura e comentário!
É isso, Marina Flor, abraçar a noite em brancas nuvens; como uma longa jornada, desfrutemos do caminho; mesmo que não atinjamos o objetivo, já valeu a caminhada... Boa Jornada, "A Noite" apenas iniciou...
Boa tarde, obrigada, de coração, pelo gentil comentário! Um abraço.
Que belissimo soneto
A nostalgia empregada me encanta
Parabéns poetisa
Abraços
Boa tarde, Corassis, obrigada pelo comentário e por ter sido seu favorito, esse poema.
Marina Flor. Seu poema me parece extraordinariamente bom:
ricas rimas, boa fluência, título acertado, tema bem tratado, etc, etc, etc. Parabéns!
Boa tarde Cecília, que bom que te agradou esse poema. Muito obrigada pelo gentil comentário!
Menina, que bela composição! Abç
Boa noite, obrigada pelas palavras, abraço
Um soneto lindo!
A inspiração está sempre presente...
Abraço
Belo soneto Edla, lindo mesmo, recorte:
"...Oh ilusão que desvirtuou meus sonhos
Quebrando as rimas que agora eu componho
E a minha insônia abraça a madrugada..."
Bom dia , ótimo sábado.
Belo soneto Edla, que toda nostalgia seja apreciada... Amei!
Que honra foi declamar este poema!
Obrigado pelo privilégio.
Belo soneto Edla
Aplausos e abraço.
Poema de uma rara beleza. E ouvi-lo declamado foi apaixonante.
Boa princesa, Edla Marinho!
Profundamente, sentido e belo! Amei!
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