De ônibus ou de avião
Com algum ou sem um tostão
Em São Paulo teve história
Em São Paulo teve glória
E teve decepção.
Num dia houve assalto
Mas em outra ocasião
Ouvi Djavan no palco
Tamanha foi a emoção.
Tomei café no Maksoud
Na rodoviária e no mercadão
O último, no Jockey Club
Outros, em pé na multidão.
Em São Paulo fui barrada
Não pude ir de avião
Pra viagem tão sonhada
Marrocos foi ficção.
No outro dia na sacada
Recebi a solução
Barcelona me esperava
Sem pensar, fiz a inversão.
Num dia eu estava arrasada
No outro dia extasiada
Explodindo de emoção
A cidade da garoa
Remete à lembrança boa
Sinto por ela paixão.
- Autor: Claudia Casagrande ( Offline)
- Publicado: 13 de janeiro de 2022 12:02
- Comentário do autor sobre o poema: Uma poesia do meu livrinho Café - uma relação extraforte, publicado no ano passado.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 73
Comentários8
Bom dia poeta!
Que quadras perfeitas!
Que descrição espetacular da cidade de São Paulo.
1 abraço e a minha admiração
Muito obrigada, meu amigo!
Esta você já conhece e agradeço demais por ter adquirido meu livro e dado tanta atenção a ele.
Um grande abraço
Sampa que também amo!!!
Me lembrou minha vila Madalena !
Divino poema , parabéns amiga ,abraço.
Hoje, minha filha mora na Vila Madalena.
Adoro São Paulo também.
Muito obrigada pela gentileza.
um grande abraço, poeta Corassis
Boa tarde Poetisa, que bela poesia, adorei!
Fico feliz que tenha gostado.
Muito obrigada!
Boa noite!
De nada ! 🙂
Olá, Cláudia.
Parabéns por este pequeno pedaço de emoção extraído do grande "livrinho": "Café - uma relação extraforte". Quem não leu, eu recomendo, belos poemas (como este) complementam crônicas deliciosas.
Um grande abraço, minha amiga
Helio, todas as vezes que você cita meu livro eu não posso deixar de citar a importância que o prefácio tem para mim. Eu tive muita sorte. Obrigada pelo enorme incentivo, meu amigo.
grande abraço
Lindo, Claudia Casagrande! Viajei e me identifiquei por alguns lugares aqui citado.
Abraços!
Conheço São Paulo muito pouco perto de você, do Corassis e de tantos paulistanos, mas amo essa cidade.
Muito obrigada, caro Shmuel!
um grande abraço
SERGIO NEVES - ...minha amiga...,...os Céus parecem estarem de "conchavo" contigo -"carimbando", nesse exato momento, o que colocaste como título...,...está garoando por aqui, nessa Paulicéia desvairada...,...uma garoa bem fina...,...chata!...ela pode até ser necessária,...mas,...que é chata é! //...agora, quanto ao teu escrito a sua leitura vai na contramão de qualquer dita chatice...,..."antonimamente" agradável é a palavra chave para dizer dessa tua poesia/crônica...,...és "mestra" nessa forma coloquial de versar,...consegues "transportar" o leitor pra dentro do texto...,...taí mais um agrado teu ao meu intelecto... // (PS - ...eu também já tomei cafés no Mercadão, na Rodoviária, no Jockey Club, e outros em pé na multidão...,...agora, no Maksoud não,...e isso eu vou ter que ficar devendo...,...fechou/faliu!) // Meu carinho.
Cada comentário seu é um um conto. Adoro todos, analiso suas análises e fico extremamente feliz. Esses dois cafés mais tops, confesso que só tomei uma vez cada um. No Maksoud talvez tenha sido um dos primeiros e no Jockey Club um dos últimos. Entre esses, tomei centenas deles com certeza e todos tiveram um sabor especial.
Agradeço de coração toda sua atenção.
grande abraço
Que lindo poema, mostra uma bela lembrança da cidade de São Paulo, tão descrita em versos e músicas. Gosto dessa garoa, dá uma saudade de velhos tempos. Parabéns pelos versos e por seu livro! Uma feliz noite, muito inspiração!
Fico muito feliz e agradecida por sempre receber sua visita em minha página e também por ter gostado do poema.
um grande abraço e uma excelente noite pra você
Boa noite, poetisa!
Poesia graciosa gostosa de ler! Especialmente por ocasião do aniversário de SAMPA. Abraços!
Verdade. E viva São Paulo!
Muito obrigada pela gentileza.
grande abraço
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