Nelson de Medeiros

AMANTE ETÉREA



AMANTE ETÉREA

 

Não! Jamais me digas que fujo deste amor,

pois que este imenso e majestoso sentimento,

é furacão que tudo arrasta num momento

mas, depois é brisa que acalma o trovador!

 

Não! Não me fales de tristezas e de dor,

pois que a alegria é dom de Deus, é fragmento

de Luz que clareia a escuridão dum tormento

qual primavera num jardim, turvo, sem cor!

 

Não! Não me digas que são frios os meus versos,

pois que de amor é que eles são mesmo dispersos

em saudades que eu já nem sei donde elas vêm!

 

De ti, talvez, ó Musa etérea, amada amante,

alma fagueira, inconsistente, eterna errante,

doirado sonho que da vida vai além!

 

Nelson de Medeiros

Cachoeiro de Itapemirim, ES, 15/12/1990

  • Autor: Nelson de Medeiros (Offline Offline)
  • Publicado: 13 de Janeiro de 2022 11:18
  • Comentário do autor sobre o poema: Soneto achado em velhos guardados...
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 41

Comentários5

  • Claudia Casagrande

    Eu já te disse que suas poesias ao som do Roberto Carlos ficam mais lindas ainda.
    Ele teria que ler você.
    grande abraço

    • Nelson de Medeiros

      Bom dia poeta.
      Poxa! Mas que elogio! Gosto muito das canções do Rei. Cara talentoso, romantico ao extremo, alma boa sem dúvida.
      Obrigado sempre por tua presença aqui.
      forte abraço

    • CORASSIS

      Mais um clássico!
      Notável poeta !!!
      Abraço amigo .

      • Nelson de Medeiros

        Bom dia poeta.
        Sempre muito bom ouvir comentários dos amigos poetas que entendem deposia.
        Gratissimo.

        ab

      • ...

        Um primor. Excelente tarde estimado poeta.

        • Nelson de Medeiros

          Bom dia poeta.
          Gratissimo, de verdade, por sua presença por aqui.

          ab

        • Anny

          Lindo poema, apaixonado, envolvente... A musa deve estar muito contente. Parabéns! Feliz noite, muita inspiração!

          • Nelson de Medeiros

            Bom dia Anny,
            Sempre é renovado o prazer de ler os teus poemas e ler os teus comentários aqui.
            1 ab

          • Maria dorta

            Ontem ou hoje,o brilhantismo é sempre o mesmo,escancarando o talento de uma alma que não se cansa de amar. Aplausos de pé!

            • Nelson de Medeiros

              Bom dia Maria.
              Ah! Não se pode e nem se deve cansar de amar e tentar passá-lo à frente, ainda que seja este amor terreno, único que ainda conhecemos...

              Gratissimo minha amiga.



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