Quando uma doce e suave claridade
alcançar-te o átrio do peito
e orvalhar um salmo da manhã
em teus olhos
E os teus olhos com novo brilho
compreenderem
que o esplêndido das aves
e seu idioma de asas ritmadas
atende somente
ao cântico dos anjos
Saberás enfim, o que é ternura
E então terás razão diante às gravidades
que te assolam o peito
...Mas, a esta altura
todas as tuas crenças
já estarão revisitadas
Assim, quererás para ti
a memória infinita das pedras
e a sonância zelosa das estrelas
Uma mansidão te embriagará a alma
e nenhuma noite mais te será fria.
Lucy Mara Mansanaris /fev de 2020
imagem: INDPNDT PHOTOART DE
- Autor: Lucy Mara Mansanaris (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 16 de outubro de 2021 11:35
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 67
Comentários6
Que lindo , terno!
parabéns , seja bem vinda.
Muito obrigada poeta!
Pelo olhar generoso e as boas vindas!
Belíssimo e suave! Parabéns!
Muito obrigada por vossa apreciação!
Boa tarde poeta.
Que lindo! Quanta meiguice, quanta ternura, quanto talento!
1 ab
Boa noite Nelson!
Gratidão por tanta generosidade. Abraço
Belo poema! Parabéns!
Muito obrigada Anny! Uma excelente noite.
Lucy. Li, reli e reli. Gostei muito, foi um grande prazer conhecer você. Seu texto, suave e firme, harmonioso e correto, surpreende e instiga com preciosas invenções, como o idioma de asas, o zelo das estrelas, a memória das pedras. Sugere elevação com salmo, cântico, anjos, crenças...E tudo combina com o seu pseudônimo, bem escolhido. Parabéns pelo talento. Abraço.
Bom dia Cecilia.
Que generosidade mais linda! Quase chega a ser desconcertante, quase, porque a sua delicadeza não permite que assim seja. Profundamente emocionada e grata.
Um terno abraço.
Sua poesia é suave e confortante. É como um pálio nas noites frias a nos aquecer.
Boa noite!
Que bonito isso... Muio obrigada.
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