Foi à beira do rio que divide ao meio o vale da vida
Onde pude perceber que colecionamos frustrações
Que os hábitos de tristezas viram sim vícios algozes
Apagando o brilho das estrelas da noite enluarada
Pondo no amanhecer o palido sol que se demora à aquecer
Ainda habitando desse lado desgastado e denso
Desperta um ânimo! Vontade de p'ra o outro lado atravessar
A correnteza das águas que desce o rio é forte!
Separa os apegos possuídos, do renovo desejado
São bem diferentes as realidades inseridas no contexto
Sabido é que para cruzar a ponte tem que ter fé
Deixar p'ra trás o peso que não mais se deve carregar
Acreditar que do outro lado com coragem vai chegar
Emoções movimentam a vida p'ra tentar mais uma vez
Entrar n'outro tempo, n'outro lugar, e sim, recomeçar a andar.
- Autor: Claudio Reis ( Offline)
- Publicado: 13 de agosto de 2021 00:36
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 12
Comentários3
Bom dia poeta.
Parabens. Lindo poema com versos bem elaborados e bem encaixados no tema proposto.
1 ab
Nelson poeta amigo,
Com sua visita e comentário o poema surge em meio altivo da poesia!
Prazer te-lo junto à nós.
Siga feliz.
Belo!
Parabéns amigo Claudio , siga a vida poetizando as aquarelas poéticas .
Corassis poeta amigo,
Sua leitura e comentário tem peso de Ouro!
Prazer te-lo aqui...Siga feliz.
Cláudio, Gostei muito desse recomeço sério e firme, e gostei muito também dos versos bem construídos , bonitos, bons de ler. Abraço.
Cecília poetisa querida!
Todo poema quando lido e comentado por você ganha louros!
Quanto prazer te-la por aqui Dama dos contos e prosas poéticas.
Siga feliz.
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