Caminhava na calçada
Afoita e atrapalhada
Sem se importar com nada
Até se deparar
Com aquele olhar
Que a fez tremer
Fez sua alma gemer
Seu corpo queimar.
Tudo dentro dela mudou de lugar.
A mente parou de pensar
O pulmão
Não socorreu a respiração
E o coração
Este parou, disparou
Suplicou
Que seus olhos dissessem
O que sua boca
Jamais iria falar.
Que seus olhos explicassem
A quantidade do amor
Que queria compartilhar.
-
Autor:
Claudia Casagrande (
Offline) - Publicado: 18 de fevereiro de 2021 14:42
- Comentário do autor sobre o poema: Acho que foi minha primeira poesia, nem sei há quantos anos... Sobre minha primeira paixão, ainda menina. Aconteceu em frente a casa da dona Cecília e lendo seu poema hoje, veio a recordação. Tenho ele publicada no único livrinho meu e agora aqui.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 42
Offline)
Comentários9
Que delícia, nasceu um amor na minha calçada! A poesia que ele provocou é linda, bem escrita, com extensão e emoção na medida. Adorável! Cláudia, você já firmou um estilo pessoal, bonito, interessante, difícil de ser imitado. Beijo.
Então...rs... foi exatamente em frente da sua casa... e hoje lendo seu lindo conto, veio toda a lembrança. Muito obrigada, dona Cecília, pelo carinho de sempre.
beijos
Lindo!
Muito obrigada, Monique.
Que bom que gostou.
beijos
boa noite
Parabéns Cláudia. Não existe maior inspiração do que a primeira paixão. Belo poema, como sempre. Um abraço.
Como sempre, sou muito agradecida a você.
grande abraço
“ O pulmão não socorreu a respiração” uma poética metáfora de dizer “ falta de ar” (dispneia).
Parabéns Cláudia, a casa da dona Cecília deve ter alguma magia e lhe deu esse estilo do qual ela comentou.
Verdade, doutor Maximiliano...
Eu e dona Cecília morávamos na mesma rua, ela foi minha brilhante professora de matemática e eu me formei em matemática, nascemos em dias consecutivos.... e há pouco tempo descobri suas grandiosas escritas, enquanto estou ainda engatinhando nas minhas.
Muito obrigada
um grande abraço
Especial menção amorosa...Um relembrar infindo.
Belos verso poetisa Claudia, parabéns! Abraços.
Seu comentário me deixa muito feliz.
Obrigada pela gentileza
forte abraço
Olhos penetrantes e denunciadores. Chamados de "as janelas da alma". Comprometedores. Mensagens oculares possíveis de se ouvir à distância . Lindo poema Claudia.
Abraços
Obrigada por sempre analisar meus simples poemas.
Que bom que gostou.
uma ótima noite
forte abraço
Poetisa Cláudia, belo poema de amor, adorei. Bom dia, abraços.
Muito obrigada, Ernane, pela visita e gentileza.
grande abraço
Lembranças, revelações e a beleza poética do amor ,
Se foi o primeiro poema, já tinhas o talento destinado, abraço.
Muito obrigada pela gentileza e carinho.
Vocês são muito acolhedores, o que incentiva as pessoas mais tímidas.
um grande abraço e um ótimo dia
Que lindo, e como primeiro poema e numa idade , tão novinha já mostrava grandes capacidades
Lindo demais
Abraçinho
Muito obrigada pela gentileza.
um grande abraço e felicidades
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