Morreu na última terça-feira (24), aos 94 anos, o poeta, cordelista e xilogravurista José Costa Leite. Natural da Paraíba, ele era uma referência na poesia regional, sendo ainda um patrimônio vivo de Pernambuco.
José Costa Leite nasceu em Sapé, na Paraíba, contudo desde os 11 anos de idades que ele residia em Condado. Quando criança, ele trabalhou com corte de cana-de-açúcar, plantação de inhame, foi também cambista, mascate e, ainda, camelô de feira. O poeta nunca teve uma educação formal, mas a sua alfabetização se deu através da imitação de outros cordelistas.
Foi em 1947 que ele estreou na literatura de cordel, tanto vendendo quanto declamando e compondo folhetos de feira. Em 1959 é quando data o seu primeiro almanaque intitulado de “Calendário Brasileiro” e as suas primeiras xilogravuras datam de 1949. “O rapaz que Virou Bode” e “A Peleja de Costa Leite e a Poetisa Baiana” são alguns dos seus folhetos autorais.
Lamentos pela perda de um poeta que era patrimônio vivo do estado
Segundo seus familiares, José tinha a doença de Alzheimer e morreu de causas naturais na sua casa em Zona da Mata, deixando esposa, filha e também dois netos.
Gilberto Freyre Neto, secretário de Cultura do Estado, lamentou em nota a perda do poeta:
Outro que lamentou a perda do poeta foi Marcelo Canuto, presidente da Fundarpe, segundo ele:
Ricardo Melo, secretário de Cultura do Recife, Ricardo Melo, comentou em nota que
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