Poeta Manuel Alegre dedica poema a Lisboa com praças “cheias de ninguém”

O escritor e poeta Manuel Alegre publicou em seu perfil do Facebook um poema dedicado a Lisboa de quarentena.
Poeta Manuel Alegre dedica poema a Lisboa

No poema, que descreve a atual situação da cidade devido a pandemia do COVID-19, ele menciona que mesmo com as praças vazias “ainda é Lisboa de Pessoa alegre e triste” e “ainda resiste”.

Até o dia de hoje, 25 de março, Portugal já tem mais de 2900 casos confirmados de coronavírus. Assim como o resto do país, Lisboa viva em situação de emergência e as pessoas estão em quarentena em suas casas.

Intitulado de “Lisboa Ainda”, o poema relata a atual situação que a capital de Portugal, assim como as demais cidades, tem vivenciado. Num dos trechos ele comenta sobre o afastamento das pessoas e como coisas antes tão simples como um abraço e um beijo não existem mais.

Veja abaixo um trecho do poema de Manuel Alegre:

 

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Nas redes sociais, o poema, publicado por Manuel Alegre no dia 20, já conta com mais de 9 mil compartilhamentos e quase 2 mil comentários.

 

Quem é Manuel Alegre?

Manuel Alegre de Melo Duarte, mais conhecido como Manuel Alegre, é um escritor, poeta e também político de Portugal. Descente de barões e baronesas, como o seu bisavô que foi o Barão de Cadoro e sua avó a Baronesa da Recosta. Manoel fez Direito na Universidade de Coimbra.

Ainda, o poeta fez parte do Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra e tornou-se ator pelo Teatro de Estudantes da Universidade de Coimbra. Existem, na cidade de Águeda, uma biblioteca que leva o seu nome.

Publicou livros, escreveu poemas que, inclusive, se transformaram em músicas nas vozes de cantores como Manuel Freire e Zeca Afonso.

Em 1998 ele recebeu três prêmios, sendo eles: o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores, o Prémio da Crítica da Associação Portuguesa de Críticos Literários e também o Grande Prémio de Poesia APE/CTT. Nos anos de 1999, 2007, 2016 e 2017 ele também recebeu outros prêmios em reconhecimento aos suas obras.

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