O poeta Jorge Reis-Sá reuniu poemas que fizeram parte de sua vida em uma antologia e autobiografa. As obras, selecionadas de 65 poetas brasileiros e portugueses, constituem a obra intitulada de “Creio que foi o sorriso”.
A obra é uma antologia devido a seleção de obras literárias, mas é uma biografia porque tais obras fizeram parte da vida do poeta. O trabalho que, segundo Jorge Reis-Sá, demorou quatro anos para ficar pronto, contempla os poemas preferidos dele.
Sobre a antologia de Jorge Reis-Sá
Jorge Reis-Sá fundou a Edições Quasi, já trabalhou na editora Babel e em 2017 ele criou a editora A Casa dos Ceifeiros, sendo por meio dela que ele publica esse novo livro.
O livro contempla obras de autores portugueses e autores brasileiros seus contemporâneos. Jorge conta que lê muita poesia e que existem muitos poemas, de autores que são seus contemporâneos, que estão sempre com ele.
A princípio o objetivo de Jorge era realizar um antologia, no entanto houve uma mudança de planos e ele decidiu fazer então uma organização em forma de autobiografia.
Desse modo, os poemas foram dispostos de maneira a traçar a jornada do poeta: da Edições Quase (fundada por ele), quando ele atuou na editora Babel, os poemas que mais agradam a ele, etc.
Cabe destacar que na obra do poeta Jorge Reis-Sá estão apenas obras de poetas de sua época. E isso porque quando ele se interessou por poesia teve maior inclinação aos poetas de sua geração.
Jorge incluiria apenas poetas portugueses, contudo, devido a ligação que tinha com a poesia brasileira o fez selecionar alguns poetas brasileiros também para compor essa antologia que é biografia.
Alguns dos autores que aparecem na obra de Jorge Reis-Sá são Al Berto, Fernando Assis Pacheco, Herberto Helder, Fiama Hasse Pais Brandão, Adília Lopes, Ana Luísa Amaral, Alexandre O’Neill, Mário Cesariny, Eugénio de Andrade, Artur do Cruzeiro Seixas, Vitorino Nemésio, Ruy Belo, Sophia de Mello Breyner, etc.
O poeta ainda conta que a inspiração para o título do seu livro veio do poema “O sorriso” de Eugénio de Andrade. E o foi por dois motivos: porque foi o sorriso que fez ele gostar de poesia e porque o poema lhe diz muito.
Enviar comentário