Filipe Arco, poeta e grafiteiro, conta como tem vivo em meio a quarentena.
Formado em marketing, ele preferiu abandonar isso e viver seu sonho com a arte (e o grafite).
O Filipe é conhecido pelo trabalho que faz com a revitalização de lixeiras e por escrever seus versos nelas. No entanto, esse trabalho bonito do poeta teve que ser pausado em decorrência do novo coronavírus e as recomendações de isolamento social.
Ainda assim, ele conta que não deixou isso te impedir de fazer sua arte, ao menos na parte poética. Filipe tem um canal no Youtube onde posta textos e também faz uma explicação sobre a história de cada um deles. Ele usa também as redes sociais para isso, tendo uma conta no Instagram onde publica conteúdo há seis anos.
Sobre sua paixão pela poesia
De acordo com o poeta e grafiteiro de Belo Horizonte, tudo começou por sua paixão com o rap, onde ele participava de disputas. Ele achava que o que fazia não tinha a ver com poesia, achava também que isso não se encaixava no seu mundo. Mas foi justamente o contrário.
Hoje, o poeta calcula que há visitou cerca de 70 cidades e por lá deixou um pouco da sua poesia. E o que o deixa mais feliz é saber que essas pessoas leram seus versos, refletiram e tiveram seu dia mudado.
Filipe possui dois livros de poesia já publicados, sendo que um deles foi publicado com o que ganhou vendendo paçoca pela cidade de BH.
Mas a quarentena devido ao Covid-19 fez com que o poeta e grafiteiro mudasse sua forma de atuar. Ele não pode mais sair pelas ruas fazendo o que fazia, por enquanto, mas conta que diariamente tira um tempo para escrever e busca inspiração em filmes, séries e em músicas e também tem estudado a bíblia.
E, nesse momento, suas redes sociais e recente canal no Youtube tem ajudado ele a continuar propagando sua arte.
Ele conta que após o fim da quarentena voltara com seu trabalho em que une poesia e grafite para levar sua poesia pelas cidades do Brasil.
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