O Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, recebeu 300 livros de literatura da Associação Brasileira de Escritores e Poetas Pan-Amazônicos (Abeppa).
No dia 28 de fevereiro, o projeto “Literatura Caminhante”, uma idealização da Abeppa, fez a doação dos livros para os internos do Compaj, com o objetivo de apoiar o projeto “Revivendo na Poesia”, o qual acontece na unidade penitenciária.
O projeto da Associação Brasileira de Escritores e Poetas Pan-Amazônicos (Abeppa) já vem fazendo um trabalho interessante, levando literatura e poesia aos interiores do Amazonas, sempre contando com o apoio da Alcama (Academia de Letras e Culturas da Amazônia).
Outros feitos da Abeppa, também por meio do projeto “Literatura Caminhante” foram a entrega de livros para bibliotecas públicas de vários municípios do Amazonas. Esse projeto foi criado em 2015 e já distribuiu diversos livros, sempre incentivando e auxiliando na formação de futuros escritores.
E essa foi a primeira vez que eles fizeram um projeto numa penitenciária.
O Compaj fica localizado no Km 08 da BR-174, em Boa Vista, Manaus. E, segundo o diretor do Compaj, Lucas Maceda, o projeto ajudará não apenas na remição de pena por estudo, mas também ampliará a quantidade de livros disponíveis na biblioteca da penitenciária.
Durante a cerimônia de abertura do projeto da Compaj, o “Revivendo na Poesia”, foram recitados alguns poemas pelos autores para os internos.
Sobre o projeto da Abeppa e a sua importância
Para a realização desse projeto, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) realizou uma espécie de parceria com a Reviver Administração Prisional Privada.
Dentro da unidade há responsáveis pela área de pedagogia e também pela área social. E esses responsáveis, com a ajuda dos livros doados, conseguirão trabalhar melhor com os 149 internos do Compaj. Com os internos serão trabalhadas a leitura e a escrita e também será trabalhada a interpretação dos textos lidos. E esses 149 internos integram projetos de ressocialização através da leitura.
Cada livro que o interno ler e avaliar somará em uma redução de pena de 4 dias, segundo descreve a Lei de Execuções Penais (LEP). Essa é um modo de estimular a leitura e ajudar na reeducação do interno.
Na entrega dos 300 livros, estiveram presentes alguns escritores da região que fazem parte da associação (Abeppa) e também o presidente, Paulo Queiroz. E, segundo relatou o presidente, a experiência foi marcante para todos.
E ele ainda faz planos para futuramente reunir mais livros para levar até o Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj).
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