O mercado editorial brasileiro celebra os 80 anos de Darwich, considerado o poeta nacional da palestina.
Paralelamente a isso, leitores como a psicóloga Ashjan Sadique Adi, 37, têm realizado ações em prol da disseminação da poesia árabe.
A psicóloga nasceu no Brasil, mais especificamente no município de Corumbá, Mato Grosso do Sul. E além de psicóloga ela é também professora de psicologia social.
Ashjan Sadique Adi tem passagem pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Ela, que é descendente de palestinos, carrega em seu sangue a história de exílio que seus antepassados tiveram que sofrer na criação de Israel no ano de 1948, bem como da expulsão em decorrência da ocupação armada pelo movimento político sionista.
E a psicóloga relata que a poesia tem sido usada como forma de dar visibilidade aos palestinos, ainda mais com o que eles tem sofrido atualmente.
Conhecendo um pouco sobre a poesia palestina de Mahmud Darwich
Não território palestino, a poesia está presente em distintos lugares. Um exemplo disso são os chamados “diwáns” que são eventos de declamação, contando ainda com música e danças tradicionais para representar a história, o folclore e as lendas dos povos árabes.
Diferente da cassida e do gazal, estilos de poesia árabe clássica, a poesia de Mahmud Darwich dispensa o uso de métricas e as formas usadas nessas. Os seus poemas têm versos livres e usam de uma dicção coloquial e o eu lírico quase sempre é com vertido num eu coletivo, quando é referida a comunidade palestina, especialmente a que vive no exílio.
Mas além da sua poesia ser centrada no exílio de seu povo, ele também aborda outros temas como: amor, natureza, poesia, a vontade de retornar para a pátria, o sentir-se estranho ao ter que viver no exterior, entre outros.
A primeira vez que o Brasil se deparou com a poesia de Darwich foi em 1981, com a antologia Poesia Palestina de Combate.
Comentários1
Coitada da Palestina... O poeta, na sua sensibilidade tende a muitos sofrimentos pelo sua terra natal.
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