Morre o poeta e arquiteto espanhol Joan Margarit

O poeta e arquiteto Joan Margarit morreu aos 82 anos, devido a um câncer diagnosticado no ano passado. Seu falecimento foi na última terça-feira (16).

Morre o poeta e arquiteto espanhol Joan Margarit

Em nota, o chefe do governo espanhol, Pedro Sánchez, diz que lamentou profundamente a morte de Joan Margarit, a quem chamou de arquiteto das palavras.

Em dezembro do ano de 2020, o poeta havia recebido o Prêmio Cervantes. A entrega desse prêmio estava marcada para acontecer no mês de abril daquele ano, mas devido a pandemia do coronavírus ela foi adiada para o mês de dezembro.

E a entrega do prêmio fora realizada pelo rei Felipe VI, ele viajou até Barcelona para entregar o prêmio pessoalmente para Margarit. Mas essa entrega ocorreu de maneira quase que sigilosa, sendo esse momento um dos poucos em que o poeta apareceu em público.

Joan Margarit também foi o ganhador de outros importantes prêmios como: Rainha Sofia de Poesia Ibero-americana e o Carles Riba (prêmio da literatura catalã).

O poeta e arquiteto havia dito numa entrevista que já tinha realizado várias sessões de quimioterapia, contudo nada andava bem. Le contou ainda que devido a sua idade avançada havia muitas incertezas quanto ao tratamento para o seu linfoma.

 

Um pouco sobre as obras de Joan Margarit

Joan Margarit nasceu em 1938 na cidade catalã de Sanaüja, localizada no sopé dos Pirenéus.

Margarit foi ainda professor de cálculo estrutural na Escola de Arquitetura de Barcelona, tendo praticado durante décadas a arquitetura. Ele também já trabalhou num num atelier de Barcelona, atelier esse que atuou na construção do templo da Sagrada Família de Antonio Gaudí.

Ele começou com a poesia em espanhol, sendo que ele era catalão, mas nos anos de 1980 ele começou a compor em sua língua materna. E essas obras escritas em catalão ela acabou depois traduzindo para o espanhol.

Margarit é o autor de obras como “Estación de Francia” (publicada em 1999), “Joana” (publicada em 2002), “Misteriosamente feliz” (publicada em 2008), entre outras.

Há ainda a obra de nome “Para tener casa hay que ganar la guerra” que foi publicada em 2018. Essa obra é uma autobiografia e conta fatos sobre a infância e juventude do poeta e arquiteto.

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