Manuscritos do poeta italiano Dante Alighieri foram descobertos por uma pesquisadora florentina convertida em freira.
De acordo com Julia Bolton Holloway, que é ex-professora de estudos medievais na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, observa-se que a escrita no manuscritos era como a de um estudante, porém ele utilizou um dialeto toscano excelente.
Os documentos datam de 700 anos atrás e mostram o desenho de um quadrado sobre um círculo, algo que o poeta usou para representar a sua visão sobre Deus.
Segundo Julia, a descoberta do material se deu depois que ela se converteu em freira e passou um tempo isolada em Toscana, tendo, segundo ela, tropeçado nos manuscritos.
Na época em que datam os manuscritos, Dante era um estudante em Florença, aluno do filósofo, político, estadista e erudito italiano Brunetto Latino.
Ainda segundo Julia Bolton Holloway, a escrita do jovem dava a entender o seu gênio, o que cobria as ideias que surgem na obra-prima “A Divida Comédia”. Nesse documento, inclusive, existem algumas ideias sobre o que mais tarde apareceria em sua obra-prima, tais como temas sobre o governo.
Um pouco sobre o poeta italiano e sua importância para o seu país
Dante Alighieri, considerado o pai da língua italiana, nasceu em Florença no ano de 1265. Ele é conhecido por sua obra-prima intitulada “A Divida Comédia”.
Ele foi uma figura fundamental para a literatura italiana. Contudo, há séculos que ninguém via a sua caligrafia, até a descoberta desse documento escrito à mão por ele.
No ano de 1320 a obra-prima de Dante foi completada, sendo isso um ano antes de seu falecimento. Essa obra retrata a sua visão imaginária do que seria o além e a mesma fora representativa da Igreja ocidental.
O texto de Dante explora ainda o estado da alma após a morte, onde é representada a imagem da justiça divina, com o autor viajando pelo inferno, pelo purgatório e também pelo paraíso.
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