“Espécies de Mélica I: Partênio e Epitalâmio” é o título do vídeo publicado pela FFLCH.
O vídeo faz parte de uma série de vídeos que serão publicados sobre o tema e que terão a apresentação da professora Giuliana Ragusa, do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP (Universidade de São Paulo).
A mélica é uma poesia que teve seu desenvolvimento no período arcaico da Antiguidade grega (por volta de 600 e 400 a.C.). Esse é um tipo de poesia elaborada para ser apresentada solo ou também em coro.
Classificam-se como dois tipos de mélica os partênios e também os epitalâmios.
Nas palavras da própria professora Ragusa:,
Diferença entre partênios e epitalâmios
Ambos possuem algum tipo de relação com o casamento:
– Os partênios tratam-se de canções que são entoadas por um coro de virgens e referem-se às párthenoi (que são moças que não se casaram, mas encontram-se na puberdade). O partênios têm como um de seus principais representantes o poeta Álcman, de Esparta;
– Enquanto isso, os epitalâmios são poemas que possuem relação com o casamento. Uma curiosidade aqui é que o termo epitalâmio significa “sobre o tálamo”, que é o leito nupcial. Há a poetisa Safo, natural da ilha de Lesbos, como o grande nome para os epitalâmios.
As explicações acima têm como base o mais recente vídeo publicado no canal do Youtube da FFLCH, falando sobre a poesia mélica, o qual é apresentado pela professora Giuliana Ragusa. O vídeo faz parte da série chamada de Estudos Clássicos em Dia, produzida pela FFLCH.
O vídeo pode ser conferir na íntegra no canal do Youtube da FFLCH. Nesse vídeo intitulado de “Espécies de Mélica I: Partênio e Epitalâmio” conhecemos as espécies de canções desse gênero.
Há ainda outro vídeo que faz parte da série e no qual é realizada uma introdução a poesia mélica.
Comentários1
Interessante...! Por favor falem mais e mais sobre os gêneros 'ancestrais' dessa arte milenar e tão plural que é a poesia! Quanto mais cultura e saber, melhor! Isso nunca é ou será demais! Um bom dia e viva todas as formas de literatura! Obrigadão!
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