O projeto 7 Poemas para um Mundo Novo estreou na última quinta-feira (01/09). Esse projeto, que reúne poesia, música e natureza com o foco no futuro, tem como responsáveis o músico Fernando Mota, a produtora Violeta Mandillo e o realizador Mário Melo Costa.

A estreia aconteceu em Lisboa, em Beja e também em Viseu.

São uma série de curtas-metragens que apresenta os anseios do futuro: o que sonhamos ou o que tememos para um futuro próximo. Sua estreia foi no dia 01 às 21:30 no Largo do Intendente, Lisboa.

Mas além dos três responsáveis, juntaram-se ao projetos vários autores portugueses.

Fernando Mota conta que a ideia para o projeto surgiu depois que ele foi para a Serra de Montemuro, em Viseu, colher carvalhos para confeccionar instrumentos-árvores. E a partir daí ele passou a criar rascunhos do projeto.

Esse projeto nasceu antes da pandemia, mas com a chegada dela ele ganhou o novo conceito. Agora, o projeto ainda segue, mas autores portugueses foram convidado para trazerem o seu parecer sobre o que esperar do futuro, sobre a quarentena, o que almejam ou temem no “Novo Mundo”, etc.

Dessas reflexões e debates surgiram textos de muitos autores como António Barahona, Joana Bértholo, José Luís Peixoto, Andreia C. Faria, Vasco Gato e Marcos Foz, além de um poema de Mário Cesariny. E os textos apresentados nos curtas-metragens ganharam vida nas vozes de autores portugueses.

São setes histórias narradas em off, com cerca de três a cinco minutos cada uma. E essas histórias, esses curtas-metragens de Mário Melo Costa, são organizados em sequência.

E, complementando, há músicas feitas por Fernando Mota, o qual toca instrumentos feitos de árvores ou de outros materiais extraídos da natureza. A exemplo disso há a cítara que ele criou a partir de um sobreiro que se encontrava caído num dos locais onde ocorreu a gravação.