Comemoração do centenário do poeta Ruy Barata é adiada devido ao coronavírus

No dia 25 de junho deste ano é comemorado o centenário do poeta Ruy Barata, falecido em 1990. No entanto, a comemoração será adiada devido ao coronavírus, pelo menos, fisicamente não haverá nenhum evento específico, sendo usadas apenas as redes sociais para homenagear o poeta paraense.

centenário do poeta Ruy Barata

Muitos eventos, criados não apenas para celebrar seu centenário, mas também para celebrar os 30 anos de sua morte, acabaram sendo cancelados por conta da quarentena e as recomendações de isolamento social.

Haveriam eventos na área musical, teatral, nas artes plásticas e, claro, literária, mas todas foram cancelados. Alguns desses eventos seriam alguns shows, lançamento de livros de poesias em sua homenagem e também um documentário audiovisual.

Alguns deles, no entanto, acabaram sendo reprogramados, pois a expectativas de muitas é que de essa pandemia acaba ainda neste ano e tudo aos poucos se normalize.

Atualmente, as comemorações e homenagens tem sido feitas pelas redes sociais que levam o nome de “Centenário Ruy Barata” (fora criada uma conta no Facebook para isso), nos grupos do WhatsApp e há ainda a “Conexão Belém do Pará” ajudando a promover esse movimento.

Segundo um dos dos filhos do poeta, Tito Barata, o qual também é coordenador das comemorações do centenário de Ruy, os eventos acontecerão assim que for possível a realização de eventos após a pandemia.

 

Um pouco sobre Ruy Barata

Nascido em Santarém no dia 25 de junho de 1920, Ruy Barata foi um porta brasileiro conhecido por escrever clássicos como “Esse rio é minha rua” e “Baiucas Bar”, clássicos que se imortalizaram na voz da cantora Fafá de Belém.

Ele também trabalhou como jornalista, tendo sido diretor do suplemento literário de ‘A Província do Pará até 1964. Ruy ainda foi titular da cadeira de Literatura Brasileira da Faculdade de Filosofia, Letras e Artes.

Ele faleceu no dia 23 de abril de 1990, aos 70 anos, por conta de complicações durante uma cirurgia na cidade de São Paulo, onde estava realizando uma pesquisa sobre o poeta Mário de Andrade e a viagem que ele fez em 1927 pela Amazônia.

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