Depois de uma pausa com a poesia, o escritor Celso Gutfreind retorna ao gênero com coletânea de 85 poemas.
O escritor de Porto Alegre – RS já escreveu quase 40 livros (dentre os quais, livros de ficção e ensaios de psicanálise) e agora retoma seus escritos na poesia com a obra intitulada de “A Arte que se Baste”. Esse livro teve seu lançamento na semana anterior (06/02), onde houve um evento online que contou com a presença do jornalista e crítico José Castello.
Mas Castello não apenas participou do evento, como também foi ele quem assinou o texto da orelha do livro.
Um pouco sobre o livro de Celso Gutfreind
Os poemas que compõem a obra de Gutfreind, em sua maioria, não passam uma página, sendo poemas com versos curtos e que possuem toda uma dedicação em sua parte métrica, bem como em sua musicalidade e nexo.
E mesmo que alguns dos versos dos poemas sejam enigmáticos, no entanto, eles tendem a fazer com que o leitor tenha empatia e também confiança no momento em que os leem. O autor busca uma nova verdade com suas palavras em cada poema escrita, palavras que fazem uma verdadeira viagem e constroem uma nova linguagem assim.
E os poemas que fazem parte da obra são antecedidos por epígrafes de autores como João Cabral de Melo Neto, Jorge Luis Borges, Brecht, Kafka, Paul Anka, Bukowski, Mario Quintana, etc. E o vínculo em alguns desses poemas é evidente, contudo sem ser muito óbvio. E assim, os poemas de “A Arte que se Baste”, apesar de curtos, possuem versos densos.
O livro de poemas de Celso Gutfreind possui menos de cem páginas, mas é uma obra que consegue estar ao lado do leitor por bastante tempo. Outra coisa é que os poemas acabam ganhando novos significados a cada leitura, ou seja, são versos que se perpetuam e não ficam presos num papel.
Comentários1
paz e bem ! parabéns poeta !
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