Casa do poeta Manoel de Barros poderá virar museu

Neto, amigos e Governo rascunham a transformação da casa do poeta Manoel de Barros em museu.

Casa do poeta Manoel de Barros poderá virar museu

Com esse projeto, os feitos do poeta serão perpetuados. E essa transformação de sua casa em museu tem sido discuta pelo herdeiro do poeta, o neto Silvestre de Barros, seu amigo Pedro Spíndola, o governo do estado e outros amigos da família.

 

Como o projeto prosseguirá para transformar a casa do poeta Manoel de Barros num museu

Foi na última terça-feira (15/06) que o grupo se reuniu para tratar desse projeto, tratando de definir se o museu na casa do poeta nascerá de uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), de uma instituição ou de uma associação.

O objetivo do herdeiro era vender o imóvel por R$ 6 milhões, contudo, ele conta que de modo algum quer destruir todas as memórias e histórias bonitas que existem naquele local, um local no qual ele também viveu.

Ele conta que o objetivo que teve quando herdou o imóvel sempre foi gerar recursos financeiros para si, porém ele não deseja levar ao esquecimento tudo o que o seu avô construiu, assim, venderia a casa com a condição de que seja transformada num museu.

Desse modo, o neto do poeta conta que a ideia inicial foi passar o imóvel para o governo do estado do Mato Grosso do Sul e a Prefeitura Municipal de Campo Grande. Assim, o espaço onde viveu o poeta, ali na Rua Piratininga, se transformaria num museu.

Silvestre de Barros conta ainda que preservou a casa do jeito que seu avô deixara. E isso é afirmado por amigos do poeta que contam que a casa está do jeito que Manoel e sua esposa Stella deixaram.

Agora as negociações seguem, bem como propostas de como aconteceria essa transformação da casa num museu, preservando cada detalhe assim como se encontra. Quem chega ao local comenta que sente estar sob a aura do poeta, tal como comentara Ricardo Câmara, o produtor cultural e também presidente da Fundação Nelito Câmara.

Pedro Spíndola, amigo de Manoel de Barros e conhecedor de sua obra, é quem segue rascunhando projeto para o apresentar às instituições.

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