No 4 de maio deste ano faleceu o compositor Aldir Blanc, quem escreveu músicas clássicas como “O bêbado e a equilibrista” e também “O mestre-sala dos mares”. Muitas de suas obras ficaram imortalizadas em vozes como a de Elis Regina.
O compositor estava internado no Hospital Universitário Pedro Ernesto, na Vila Isabel, zona norte do Rio de Janeiro, diagnosticado com COVID-19, apresentando também sintomas de infecção urinária e de pneumonia.
O compositor que continha em suas letras muita poesia
Outras obras do compositor Aldir Blanc, em parceria com João Bosco, foram “O Mestre-sala dos mares” e “Dois pra lá, dois pra cá”. Composições também consagradas.
E em suas letras havia sim muita poesia.
O compositor era bastante recluso, gostando de estar refugiado em sua casa, apesar disso, não era uma pessoa rabugenta, pelo contrário, era conhecido por ser um artista doce e nada antissocial.
Aldir também usava a tecnologia para se comunicar, preferindo telefone e e-mail. Já seu WhatsApp quem ficava responsável era sua esposa Mari.
Ele preferia não sair na rua porque em sua casa havia tudo o que precisava: seus livros (os quais recebia pelos Correios) e a sua família (que moravam com ele ou próximos a sua casa).
Sem contar também que ele tinha em sua mente tudo oq eu precisava para seu processo criativo. Ele era uma pessoa família, amante da leitura e da escrita e também muito poeta.
Ao todo, o compositor brasileiro Aldir Blanc possui mais de 600 músicas, sejam elas compostas por ele sozinho ou com alguma parceria.
Em suas músicas a poesia transbordava, mesmo retirando a melodia delas e a interpretação dos cantores consagrados. Assim, letras como a de “O bêbado e a equilibrista” poderiam perfeitamente serem transformadas em poemas fantásticos.
Veja a seguir um trecho da canção “Simples e absurdo”:
E aqui um trecho da música “O bêbado e a equilibrista”:
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