Na última quarta-feira (28/07), a poesia do cerrado perdeu um de seus importantes nomes, o poeta Lázaro Carneiro.
Lázaro, que era membro da Academia Baruense de Letras, faleceu aos 71 anos devido a complicações de uma bactéria no estômago que tratava há quase um ano e por ter contraído covid-19 no domingo, 25/07.
Conhecido também como o “Poeta do Cerrado”, Lázaro Carneiro escrevera versos que falavam sobre as belezas da vegetação que é típica do centro-oeste do Brasil. Nisso, foram três livros publicados pelo poeta inspirados nessas belezas: “O caipira que leu Nietzsche”, “Atestado de óbvio” e “Um eito de cerrado”.
Mas além de poeta, Lázaro também se aventurou a compor canções, textos e até mesmo forneceu conteúdo para um jornal local.
Um pouco sobre Lázaro Carneiro, o poeta do cerrado
Ele nasceu em Guaianás, Pederneiras, no ano de 1950, tendo vivido e trabalhado na roça desde muito novo e ao longo de sua adolescência.
O poeta contou que devido a ter nascido e vivido no cerrado, não tendo conhecido outro lugar, é um caipira assumido, falando sobre o cerrado e da sua infância ali em seus poemas.
Depois de certo tempo Lázaro conta que teve acesso a conteúdo de grandes filósofos, porém não abandonou a sua cultura original.
Lázaro Carneiro também foi o responsável por idealizar o projeto “Rancho Cultural”, projeto esse que realizou ao lado de Cláudio Dangió e que foi ao ar pela TV Prevê. Algumas das composições musicais dele foram gravadas no CD “Flores, perfume e primavera”, tendo sido gravado pela dupla Ronaldo e Reynaldo, no estilo sertanejo raiz.
Nas redes sociais, familiares e amigos do poeta ofereceram suas condolências pela perda dele, incluindo a Secretaria Municipal de Cultura.
Lázaro Carneiro foi sepultado no mesmo dia, 28, pela manhã, às 10h30, seu sepultamento aconteceu no Cemitério Municipal de Piratininga. O poeta deixa a esposa com quem vivei por 44 anos, a Maria de Lourdes Pereira Carneiro, além dos três filhos e dois netos.
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