Ontem eu queria morrer
Nada ou ninguém poderia desfazer
Da minha garganta o imenso nó
A tristeza que sentia, a mim dava dó.
Meu peito estava apertado
Meu desespero era desesperado
A dor que ardia dentro do coração
Era tão intensa quanto o esgotamento do meu pulmão.
A lembrança me enlouquecia
A verdade eu não queria
O peso estava insuportável
A vontade de morrer, imperdoável.
No entanto, eu ajoelhado
Completamente atormentado
Pedia a Deus para não mais existir
Pedia a Deus que me fizesse sumir
Mas Deus não foi meu amigo
Ele não atendeu ao meu pedido
Então percebi que estava perdido.
No outro dia eu pude existir
E a presença do Pai fui capaz de sentir
Porque Ele não me deu a morte
Deu-me fé, esperança e a sorte
De estar ali naquele momento
De vivenciar um enorme arrependimento
Visto que o motivo ontem gigante
Hoje me pareceu menos importante.
- Autor: Claudia Casagrande ( Offline)
- Publicado: 14 de dezembro de 2020 12:29
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 42
Comentários3
Gostei, poetisa.
Vamos matando os leões a cada dia.
Fomos feitos para isto, querida.
Um baita abraço.
Isso mesmo, doutor.
Muito obrigada
grande abraço e boa noite
A fé é nosso sustento, pobre daquele que não a carrega... Uma bela mensagem poética. Abçs, querida.
Com certeza, Ema.
Muito obrigada pela visita.
Que bom que gostou.
boa noite
beijos
Muito bom, Cláudia! TEMOS A LUZ DA MANHÃ PARA ENCOLHER OS FANTASMAS DA INSÔNIA...
BEIJO
Verdade, dona Cecília...
Muito obrigada e um ótimo final de semana
beijos
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