Tua lembrança que me invade.
Todo santo dia, no fim da tarde.
E me consome, rosto sem nome.
E me tortura, parece fome.
Que me emudece, total silêncio.
Que vai do centro ao arrabalde.
Que dói por dentro, no pensamento.
Me engana sempre, tremenda fraude.
Mata queimando, terra molhada.
Que me agonia, a fantasia.
Levando tudo, deixando nada.
O fim dos sonhos, lápide fria.
Furta meu sono, vil debochada.
Come minha carne até se fartar.
Me abandonando, pobre sem nada.
Deixando a loucura em seu lugar.
- Autor: Victor Severo ( Offline)
- Publicado: 1 de dezembro de 2020 13:38
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 24
Comentários4
Falar de amor em todas as suas nuances é muito bom , bela poesia, gratidão pela partilha, poeta!
Muito grato pela sua interação.
Belo demais, poeta! Grande abraço,
Grato demais cara colega.
Belo versos, rico tema. Parabens,poeta!
Grato , sempre grato pela sua interação.
As impressões do coração sempre deixam marcas para o ser...Felicitações. Abraços
Obrigado e volte sempre por aqui.Abraço.
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