EU E A ESTRELA ...

Ary Bueno [ O Príncipe dos poemas e do amor]

 

Estrela errante

Que lá distante

Tão fulgurante

Como Brilhante

 

Com seu cintilar

Vem me encantar

Me faz até sonhar

Na noite sem luar

 

Tem tu, o condão

De dar ao coração

Esta docê ilusão

Que tem uma paixão

 

Mas, é uma quimera

É amor da primavera

Rolou como uma esfera

Ao descer pela serra

 

E se perdeu no capim

Na mata, sem ter fim

Como um dia, de mim

Meu amor, se foi assim

 

E nunca mais a ela avistei

Nunca mais com ela, falei

Mas eu, não a esquecerei

Pois é, quem mais  amei

 

E á ti, estrela fulgente

Que encanta a gente

Deixo a certeza patente

Que no coração latente

 

Ainda resta uma esperança

Que tu, em sua eterna dança

Possa dizer á esta criança

Que a amo, com constança

 

Que meu peito, arde de dor

Que a noite, é vazia sem calor

E que tu estrela, com fervor

Está rezando, por nosso amor

 

Para que tu, veja na terra brilhar

A luz, que a ti, vai também encantar

Esta luz, que surgirá, no nosso olhar

Quando estivermos, de novo a amar....

 

 

Comentários +

Comentários3

  • @(ND)

    Nostalgia, lindo versejar , Ary poeta, que possas realizar as esperanças de seu coração... Gratidão pela partilha!

  • CORASSIS

    Nostálgico, lindo poema em constelação de belas estrelas !
    Parabéns !
    Bom ler te.
    Abraço.

  • Edla Marinho

    Sou suspeita para comentar versos que falam de saudades e nostalgias, pois são temas que abordo com frequência, sinal de que os aprecio muito.
    Que essa saudade possa sempre render poemas como esse, lindo e aconchegantes em nossos corações.
    Boa noite, meu abraço

    • Ary Bueno [ O Príncipe dos poemas e do amor]

      Bom dia Edla Marinho, minha gratidão, pela sua visita e pelo gentil comentário, fico feliz ao saber que assim como eu, você, gosta de abordar estes temas, são estilos peculiares que temos e que é difícil mudar, eu as vezes tento escrever coisas diferentes, mais não gosto, este estilo, que fala de amor, saudade, dor, desespero, é o que mais me adapto, principalmente quando impacta quem lê.
      E assim vamos colocando nos versos o que sente a alma. Grande abraço.



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