Teus signos e tuas listras correm por debaixo dos meus pés.
Fria e estática, permaneces apática à minha emoção.
Enquanto o céu, goteja lágrimas torrentes.
Pra lavar tua face pálida e indiferente.
Dos transeuntes a direção.
Meu olhar mareado compreende tua apatia.
Posto que és imparcial a quem chore e a que sorria.
E se, hoje, percorro tuas milhas, tristonho e choroso.
Inda voltarei a ti, para rever o meu amor.
Feliz e jubiloso.
- Autor: Samuel SanCastro (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 18 de novembro de 2020 11:51
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 22
Comentários5
Muito original o desaguar da emoção por essa estrada, Samuel!
Um lamento de tristeza e conclusão de esperança no percurso... Muito bonito, caro poeta
Abraço
Fico com a esperança, visto que todo percurso da poesia não se fragmenta... Gratidão pela partilha , poeta Samuel!
Cada estrada leva a algum caminho!
O amor também faz parte de cada lágrima !
Parabéns poeta
Abraço
Muito bom, Samuel! A estrada muitas vezes me emociona. Parabéns.
Parabéns pelo poema Samuel, e pelo seu aniversário também, muitos anos de vida e felicidades.
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