Aviso de ausência de Ema Machado
NO
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Quanta pureza, nos olhos que a mim procuram
Contemplo sorrindo o ontem que não vivi
A alegria que perdi...
Anos de algodão
Dias de descoberta
Dias, que se perdem na imensidão
A mente cresce, doçura se perde
Lembro dos meus dias, era tão quieta...
Sombras eram densas florestas
O olho mente, mas, sonhos são diferentes
Têm fadas, príncipes, bruxas e duendes
O medo, o maior dos monstros
De minha mãe, ainda me lembro dos contos
Casas velhas, porões
Monstros e assombrações…
Não mais intimidam, o eletrônico é audaz
Ocupa espaços e não satisfaz
Querubins não voam mais...
- Autor: Ema Machado (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 27 de agosto de 2020 20:24
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 35
- Usuários favoritos deste poema: Linda Machado
Comentários3
Pois é poeta. São tmpos que ficam guardados no pensamento. Sempre saudades boas. Teus clássicos sempre compõe teus textos.
1 ab
Verdade
Faltando encanto amiga .
Que bom que ainda têm a nós, os poetas!
Mari, acompanhei suas lembranças com as minhas, tão parecidas... Será que o que nos fica na memória são as descobertas, os príncipes, os querubins? Abraço.
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