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Ema Machado

Querubins

 

 

Quanta pureza, nos olhos que a mim procuram

Contemplo sorrindo o ontem que não vivi

A alegria que perdi...

Anos de algodão

Dias de descoberta

Dias, que se perdem na imensidão

A mente cresce, doçura se perde

Lembro dos meus dias, era tão quieta...

Sombras eram densas florestas

O olho mente, mas, sonhos são diferentes

Têm fadas, príncipes, bruxas e duendes

O medo, o maior dos monstros

De minha mãe, ainda me lembro dos contos

Casas velhas, porões

Monstros e assombrações…

Não mais intimidam, o eletrônico é audaz

Ocupa espaços e não satisfaz

Querubins não voam mais...