Quanta pureza, nos olhos que a mim procuram
Contemplo sorrindo o ontem que não vivi
A alegria que perdi...
Anos de algodão
Dias de descoberta
Dias, que se perdem na imensidão
A mente cresce, doçura se perde
Lembro dos meus dias, era tão quieta...
Sombras eram densas florestas
O olho mente, mas, sonhos são diferentes
Têm fadas, príncipes, bruxas e duendes
O medo, o maior dos monstros
De minha mãe, ainda me lembro dos contos
Casas velhas, porões
Monstros e assombrações…
Não mais intimidam, o eletrônico é audaz
Ocupa espaços e não satisfaz
Querubins não voam mais...