Quantos anos o tempo dessa espera,
Sem um vulto sequer de tua presença,
Nos dias que se iam, uma quimera...
Um desejo mais que simples querença.
Hoje a espera veste a cor da esperança
Num vislumbre de matar tua ausência.
Como depois da chuva vem bonança,
Depois da saudade, tua presença
Que estava em memória do meu passado,
Chega como perdão ao meu pecado
Como se essa espera tenha valido
Talvez pela inexplicável certeza
Que o amor não nada contra a correnteza:
Um para o outro fomos concebidos
- Autor: Edla Marinho (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 2 de agosto de 2020 22:46
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 38
- Usuários favoritos deste poema: CORASSIS
Comentários7
Belissimo soneto
Abraços
FAVORITO
Obrigada, poeta, pelo comentário. Um abraço
Bom dia poeta
Aina que com atraso, 10 para teu soneto;
1 ab
Ainda que com atraso também, muito obrigada por ter lido e comentado.
Poetisa dos belos sonetos!
Lindo, Edla
Grata, Hébron, seu comentário me deixa muito feliz, tenha uma noite abençoada, igualmente um domingo!
Um belo soneto, querida amiga! Abraços,
Sempre a saudade, a quimera, a espera. Vivemos boa parte da vida na dependência destes sentimentos. Acho que não são tão nocivos, espero!
Como sempre, passeia por entre as palavras com leveza.
Abraços.
Belo soneto, harmonioso, aplausos. Edla Marinho, bom dia, abraços poéticos.
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