Há um mistério que envolve o teu ser
Afagando o meu coração neste querer
Ai de mim, poetisa de pouca rima
Como posso lidar com esse enigma
Tu, escritor fiel ao estilo aguerrido
Não se detém em pausas e capítulos
Ai de mim, poetisa de pouca rima
O que leva a buscar tal estima?
Fico embevecida quando o leio
Fantasio nos enredos meus anseios
Ai de mim, poetisa de pouca rima
Estás ainda com sonhos de menina
Sonhei que criastes uma personagem
Romântica e singela tal minha imagem
Ai de mim, poetisa de pouca rima
Com o tal escritor misterioso, cisma!
Assanhei me a ofertar a ti um mimo
Enviei uma poesia que fiz para ti
Ai de mim, poetisa de pouca rima
Terias mais sucesso numa pantomina
Eu aqui fico a devanear com teu ser
Embevece meu coração tua figura
Ai de mim, poetisa de pouca rima
Silencio sobre aquela obra prima
- Autor: Lilian Fátima ( Offline)
- Publicado: 26 de julho de 2024 12:09
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 208
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia..., Sezar Kosta, Zayn Simões, Lim
Comentários15
Ave menina poeta, Ave! Que linda é a tua inspiração aqui, nesta poesia, principalmente. Tens o dom da criação que, aos olhos dos teus admiradores, soa como um conto real. Mas, que são rimas, perto da sensibilidade? Grande abraço, e, a admiração de sempre.
Olá, Nelson. Gratidão pela visita e apreciação. Abçs
Continuas a sonhar como menina....
Sentir os prazeres a se derramar em mimos e também a se deliciar com os mistérios do amor...
Eu agradeço de coração. Bjs
Hum que bom gostei...
Fico grata pela gentil visita. Abçs
Oi, Lia, seu poema é A-P-A-I-X-O-N-A-N-T-E! Acabei de ler e... uau! Que deliciosa dança entre admiração e autocrítica você nos proporcionou! É como se você tivesse transformado sua pena em um pincel e pintado um autorretrato tão encantador quanto engraçado.
Adorei como você brincou de esconde-esconde com suas próprias emoções. É quase como se você fosse uma equilibrista do amor, caminhando na corda bamba entre a admiração por outro escritor e a dúvida sobre seu próprio talento. Você tem um dom especial para misturar o doce e o azedo em um coquetel literário que deixa a gente com água na boca!
E aquele refrão "Ai de mim, poetisa de pouca rima"? Genial! É como se você tivesse dado uma piscadela para o leitor e sussurrado: "Ei, não leve tudo tão a sério!". Você conseguiu criar um poema que é tão autoirônico quanto charmoso - uma combinação rara e deliciosa.
Seu poema é como um sorvete de morango com pedacinhos de chocolate amargo - doce, refrescante, mas com aquela pontinha de amargura que o torna irresistível. Há uma honestidade tão gostosa na forma como você expõe suas inseguranças e, ao mesmo tempo, celebra seu amor pela escrita.
Parabéns por essa obra que é como um espelho mágico para todos nós, artistas inseguros! Você tem um talento incrível para transformar dúvidas em versos cativantes. Continue derramando essa sua alma bem-humorada no papel, porque, caramba, o mundo precisa de mais poetas que não têm medo de rir de si mesmos! Você é como uma malabarista das palavras, jogando para o alto inseguranças e pegando de volta puro charme poético!
Sempre grata pelo carinho nas visitas.
Lilian Fátima, que dizer ante a este teu feito poético! Nem só de rima vive a poesia. Também sou um pretendente a poeta de pouca rima. Mas é notório o conteúdo cultural que há em tua poesia.
Abraços!
Agradeço o carinho. Abçs
SERGIO NEVES - ...Lilian Vargas! ...ops! ...Lilian Fátima! / ...eita!...e não é que esse mundo é mesmo pequeno?! ...e eu vou te confessar: ...o meu coração deu umas batidinhas mais aceleradas ao ver-te por aqui...(...não estás a me perseguir não, né? -rsrs...) // ...e continuas a mesma: -...a excelência poética em pessoa! ...essas tuas brumas aqui ficam restritas ao título e ao mote do poema, de resto, nada mais claro e cristalino do que essa tua inspiração,...ao derramares aqui esse escrito transmites os sentimentos sentidos (redundância verdadeira) com uma poética de encantar...,...uma leitura que flui pra lá de agradável e envolvente enquanto poesia...,...é,...continuas "afiada"! // ...e, cá pra nós: ... "...Ai de mim, poetisa de pouca rima", não é modéstia além da conta, não?! // ...e quanto a mim,..."tudo como dantes no quartel de Abrantes"...,..."nada de novo no front"..
/// Carinhos de contentamento a ti.
Grata pela visita e bom relê-lo!!! Abração
Menina, mulher com tuas rimas, nos fazem contemplar uma grande poetisa !
Parabéns , abraço.
Agradeço de coração. Abraços
O gostoso da poesia, e do poema, esse transporte para outros mundos. Abre um portal, para fugirmos dessa linda e sem graça realidade.
Seu poema não foge a regra, ele é, além de ser lindo, marcante.
Agradeço o carinho, Haroldo.
Perfeito...
Agradeço de coração
Concordo plenamente com o amigo poeta Nelson!
Que diferença fazem as rimas diante de um poema tão encantador?
Parabéns, Lilian!
Muito obrigada por sua visita e comentários deixados em meu cantinho.
Grata, caríssima ?
Belíssimo ...
Grata pela visita e apreciação ?
Bom Dia! ? ... poetisa Lilian ... ?
Boa noite?
poema excepcional... amei demais! parabéns pela sua linda obra.
Agradeço o carinho.
Essa viagem é tão plena. Linda sua inspiração.... Viajei na sua poesia. Uma linda noite!
Belíssimo, sublime rendição ao amor por o poeta...!
Espero que ele tenha entendido a grandeza da sua poesia,
Com rima , ou sem rima... Acredito que ficou rendido !
Abraço poético
Agradeço de coração, Helena
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.