A DEUSA DA MINHA RUA
  
 Sempre à noitinha eu a vejo chegar
 Retornando, elegante, a seu abrigo...
 Não sou “voyeur”, mas juro não consigo,
 Deixar de olhar um corpo singular!
  
 Seus olhos verdes, verdes como figo,
 São adornos d!uma deusa d!além mar,
 E as tranças enroladas, cor de trigo,
 Tem  nuanças do poente no luar!
  
 Tudo nela me encanta e me fascina,
 E os modos de mulher e de menina
 Num tempo são pueris e obscenos!
  
 Sei que é teimosa e até intransigente...
 Pode ferir, sem pena, agudamente,
 Mas sabe amar, sem pejo, como Vênus!
  
Nelson De Medeiros
07/1999
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                        Autor:    
     
	Nelson de Medeiros ( Offline) Offline)
- Publicado: 5 de julho de 2020 08:19
- Comentário do autor sobre o poema: Soneto feito em 1999, no auge da liberdade, em homengem a minha vizinha.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 27

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 Offline) 
                      
			
Comentários7
Quem nunca se deparou com uma Deusa dessa?
O soneto é encantador!
Abs poeta.
Lindo e perfeita homenagem ao primeiro despertar seja masculino ou feminino do seu primeiro amor! (Me fez lembrar o Cantor Nelson Gonçalves na sua linda musica a Deus da Minha Rua... ! rsrsrsrs Paz e Bem Poeta !
Linda e perfeita homenagem,
a esta musa .
Com grandeza a descreves de forma minuciosa.
Abraço
Maravilha amigo! Os olhos verdes já são show e ainda como o figo um doce encantador rss!
Um admirador de uma bela mulher. Parabéns pelo poema.
Muito bom, lembrou aquela musica ?... A deusa da minha rua, tem uns olhos onde a lua, costuma se embriagar...?
Abraço, meu amigo poeta
Nelson, muito lindo! Abraço
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