ÚLTIMA PEÇA.
Silencio... Sem aplausos na última cena
De nossa peça apresentada nesta vida!
Que jamais tu te lamentes, alma querida:
Não chores, não culpes nada, nem sintas pena!
O bardo cessa novamente a cantilena,
Buril que lapidava a dura e árdua lida
Em lira de amor somente exibida
No anfiteatro amargo desse palco arena!
Cantos de dor, paixões, estrofes dum passado;
Historias sem glórias num corpo amargurado,
Mas que a alma envaidecida teima em recitar!
Poeta insano que ri, mas de dor padece...
Que manda ao Céu , serena e reverente prece,
E, ao mesmo tempo, chora e grita a blasfemar!
Nelson de Medeiros
- Autor: Nelson de Medeiros ( Offline)
- Publicado: 9 de janeiro de 2024 09:13
- Categoria: Amor
- Visualizações: 21
- Usuários favoritos deste poema: Ernane Bernardo
Comentários4
Belíssimo poema acompanhado de uma bela música!!
Abraços, querido poeta.
Bom dia, poeta.
Feliz com tua presença em minha escriva de lembranças , lamentos e saudades.
ab
Belo poema, repleto de lirismo e sentimentos. Parabéns
Poema sensível e belo, onde o poeta canta as máculas de um ser padecente.
A vida é como nuvens, a cada caminhada, a cada pedra, Deus mostra como devemos encontrar o verdadeiro caminho.
Expressivo e um ensino.
Bfds, luz e paz.obgda.
Bom dia, poetisa,
Que lindas palavras você me dispensa e, por isso incentiva.
ab
Belíssimo, faço minhas todas as palavras aqui deixadas nos comentários !
Sensibilidade, é o que transmite a Alma do Poeta
Abraço Poético
Bom dia!
Realmente agradecido e envaidecido com tua presença aqui e seus comentários incentivadores.
1 ab
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