No peito um buraco aberto,
De uma flecha que veio,
apodreceu com o tempo
E partiu-se ao meio.
Na cicatriz nunca fechada,
Ou da dor da flechada,
Que não se teve cura
E ensina que a vida é dura.
Do dolorido sentido,
Que um coração reprimido,
Segue e nao fala,
Escutando da ferida aberta ,
Que nunca se cala.
Esperando que apareça...
Buscando outros corpos,
De almas frustradas,
Em um quebra cabeça,
De peças erradas,
Que não se encaixam.
Da metade...
Que deve ter se perdido,
No amor esquecido,
Da metade da alma perdida
Na dor de um termino,
Ou de uma partida.
Abençoados são..
os que já amaram, por assim dizer.
- Autor: Menino e a Lua (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 31 de outubro de 2023 00:43
- Comentário do autor sobre o poema: Esse doeu de escrever
- Categoria: Amor
- Visualizações: 12
Comentários5
O cupido às vezes erra o alvo!
o amor é cheio de mutreta .
poema belo , parabéns amigo.
Obrigado pela Visita amigo!
Cheio mesmo, da dor ao luxo para dor novamente. rs
Todo humano ser já recebeu e deu flechadas
Amou e desamou, foi amado e desamado.
Faz parte do teatro da vida.Ninguem é poupado.
E o amor não desiste e nos pega de novo desarmados!
Poetisa, tem razão, um eterno vai e vem de quem vai e quem será que vem.
Um brinde a todos amores que nunca brindamos rs
Vou publicar agora algo sobre o amor. Um abraço poético!
..."Abençoados são..
os que já amaram, por assim dizer"...
Perfeito, poeta! É assim que se chega ao coração de quem ti lê!
Abraços!
Shmuel Poeta amigo!
Obrigado por ler meu poema;
Fico contente que tenha gostado.
Grande abraço!
Boa noite Poeta amigo, Menino e a Lua!
Sempre bom ler seus escritos e refletir suas profundas e sensíveis poesias!
Bom dia Poetisa Mariany,
Que bom que tenha gostado e obrigado por comentar também.
Abraços;
Belíssimo poema!!
Poetisa, muito obrigado por ler e comentar .
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