No peito um buraco aberto,
De uma flecha que veio,
apodreceu com o tempo
E partiu-se ao meio.
Na cicatriz nunca fechada,
Ou da dor da flechada,
Que não se teve cura
E ensina que a vida é dura.
Do dolorido sentido,
Que um coração reprimido,
Segue e nao fala,
Escutando da ferida aberta ,
Que nunca se cala.
Esperando que apareça...
Buscando outros corpos,
De almas frustradas,
Em um quebra cabeça,
De peças erradas,
Que não se encaixam.
Da metade...
Que deve ter se perdido,
No amor esquecido,
Da metade da alma perdida
Na dor de um termino,
Ou de uma partida.
Abençoados são..
os que já amaram, por assim dizer.