Aviso de ausência de Chico Lino
NO
NO
HOMEN-BOMBA
Chico Lino
A comemoração é junina
Sem vaidade
Com alegria e guloseimas
A fogueira arde
Nestes folguedos
Meninos espocam bombas
Estalinhos até mais tarde
O homem-bomba explodiu
Sua indestrutível crença
Em mais de mil
O homem-bomba
Numa noite de São João
Seria um menino
Que a fé milenar
Tornou ao pó
O seu destino
Através da fresta
Da porta
Um feixe de luz
Traz a lume galáxias
Em grande festa
Féculas, poeira
De pálidos pontos
Sem azuis
Humanidade
Seria toda a existência em vão
Nossas vidas não passar
De uma bolhinha
De Sabão?
-
Autor:
Chico Lino (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 27 de junho de 2020 00:13
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 43
- Usuários favoritos deste poema: Levy
Offline)
Comentários8
A felicidade infelizmente é algo que ainda se compra nas pratilheiras de supermercados.
A fé um amuleto que se deixa guardado no fundo de uma gaveta para quando vier as intempéries possa ser usado.
O menino milenar foi tirado dos corações e hoje é tratado como se fosse um curandeiro nos momentos de dor.
Como dizia Camões : " Estou acordado e todos dormem"
Ele não estava se referindo ao dormir e acorda do corpo físico!
Obrigado pelo Poema
Obrigado, Edmilson Dimmy, acabou de nascer um poema, só falta lapidar...
Adorei o poema! O estranho é que escrevi um agora a pouco com tema semelhante.
Quem diria que bolinhas de sabão podem ser tão interessantes?
Levy, este estva precisando ser lapidado há um ano... aproveitei a oportunidade e finalizei...
Chico Lino. Só mesmo o seu cérebro malabarista para juntar, com graça e eficiência, um trágico homem-bomba com lúdicos folguedos juninos e bolhas de sabão! Gostei muito.
Cecília, sua leitura sempre a adiciona valores aos escritos. Verdade... obrigado. Forte abraço...
Reflexivo e divertido apesar da advertência ! Em relação as Bombas das Festas, quem não gosta são os Animais ! Paz e Bem Poeta ! Abraçosss
Vandinho, certa vez, presenteei meu filho, ainda novinho, com um carrinho; ele virou a carroceria para baixo e ficou lixando o brinquedo no chao; crianças, gostam de barulho; cães, principalmente, e adultos nem tanto. Forte abraço...
Como sempre o poeta arrazou!!!
1 ab
Valeu, Nelson de Medeiros, forte abraço, Poeta...
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.