Sou uma colcha de retalhos feita
Semente de antepassados,dados genéticos.
Tudo contido nos genes,quanta perfeição!
O que sou? Réplica! Tudo herdado com ética.
A cor azul dos olhos de meu pai uma réplica.
Baixinha e magra, é também herança.
Felizmente não se praticava a comilança!
De minha mãe,esse temperamento veio,.
Muitas vezes explosivo,fora de meu controle.
Esse pavio curto semelha um tormento.
Temperamento efervescente há que se policiar a todo momento.
Tempo passando,espelho mostrando
Vejo com assombro:estou igual a meus pais me tornando!
Do que sou,pouco sou autora!
Mas isso não lamento! Com orgulho vou festejando.
É preciso coragem para se tornar o que somos!
E aperfeiçoar a genética que herdamos!
Maria Dorta 23-07-2023
- Autor: Maria dorta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 23 de julho de 2023 00:29
- Comentário do autor sobre o poema: Brincando com a sopinha de letras na noite insone.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 33
- Usuários favoritos deste poema: Lia Graccho Dutra
Comentários9
Maria Dorta... Que bom que ainda estou aqui acordada e pude ler sua riquíssima poesia.
Essa herança que você herdou.. muito belíssimo seu olhar poético sobre a genética, temperamentos, características, personalidades e fenótipos que (com muita sensibilidade) você pôde identificar nos laços familiares.. uma verdadeira dádiva de Deus!
Muito boa poesia, pra ler, refletir e valorizar o que temos e somos por herança!
Tenha uma excelente noite abençoada!! Abraços, com carinho... Mary!
Poeta noctivaga,que prazer ter tido tua leitura honrosa e teu comentário tão elogioso. Bom Domingo!
Sempre com aquele alimento poético
que alimenta a alma !
Parabéns querida Dorta , por nós brindar com sabedoria.
É que me alimento em outros bons poetas,como você,amigo! Gratidão por tua leitura e aplausos.
POETA bom escrever sobre a genética assim você passou um pouco do seu jeito de ser, a genética e forte, e você e forte igual ela, não importa os que os outros falam de você, mostre a eles de quem você erdou esse seu jeito valente.
Ótimo domingo.
Uma honra te'' ló como m.eu leitor e receber teu carinho elogioso. Gratidão!
Boa tarde,
poeta Maria Dorta:
Belíssima
e valorosa
homenagem
poética
aos seus
antepassados,
poeta amiga!
Sem dúvida,
eles são
nossas raízes.
Chegaram
antes e abriram
os nossos
caminhos.
Somos a
continuação
dos nossos
antepassados,
sim!
E carregamos
no nosso DNA
uma parte
de suas vidas,
dos seus saberes,
da sua etnia,
de suas dores
e alegrias.
Toda história
deles está
em nós,
nos genes
e memória
celular.
Muito bonito
e altruísta
esse seu
sentimento
de gratidão,
honra,
respeito
e amor
à sua
ancestralidade.
Parabéns!
Carinhoso abraço,
Lia
Gratidão pela tua carinhosa leitura e como sempre,análise criteriosa e segura. Um abraço.
Eita mulher que eu admiro.
Parabéns pela poesia, adorei mesmo.
um abraço grande
Gratidão por tua generosa observação. Uma honra ter' te como leitora! Abç
Bendita colcha de sequências genéticas que terminou por ser essa alma, que és tu: magnânima e de sensibilidade poética a dignificar as páginas da plataforna MLP. Cada dia, minha querida Dorta, tu te tornas digna da tua árvore genealógica, que terminou por ser o galho a derramar com esplendor a tua influencia sobre nós, nesta comunidade. E a ampará-la com a tua beneficência. O espelho te mostra, afinal, a tua boa linhagem da qual tu te tornaste um exemplar.
Abençoados somos pela tua herança.
Beijos.
Max,assim com tantos elogios acabadas fazendo' me cair no pecado da vaidade. Tens o dom da palavra e és um soberano poeta. Sou ainda uma aprendiz! Gratidão!
E a poesia... vem de quem?! Lindo, Dorta! Admirável essa sua composição como ser! Uma ótima semana!
Meu amigo, ainda sou aprendiz neste mister...você me ensina muito. Gratidão por tua leitura!
Obrigadão, linda... e mais uma vez parabéns pelo lindo poesia! Todos ainda temos muito que aprender! Um ótimo dia, minha irmã em letras!
SERGIO NEVES - ...e além de tudo isso que bem elencas nesses teus bonitos versos...,...és também poetisa de primeira... /// Meu carinho.
Uma bela colcha, admirável poeta! Grande abraço
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.