Quando eu me for, quero ser sol
E explodir em estrelas
Ser amigo do fogo
Que por ventura me queimas
Quero ser tudo e nada ao mesmo tempo
Carregar o mar nas mãos
E ouvir a voz do vento
Fazer tudo que não fiz por medo
Cantar todos os meus segredos
E enterrá-los em um só lamento
Que lembrem de mim como o morto que sobreviveu
O último poeta no mundo
Aquele que nunca morreu
–Cebol@zeda
Comentários4
Com certeza serás eternizado com a poesia !
Parabéns , abraço.
Muito obrigado!!
Abraços
A maior benção da arte é a capacidade de eternizar tudo que finda E a escrita, sendo expressão da arte em palavras vastas, torna-se infinita, carrega-nos, esses seres finitos, para o além-mar da existência.
Apreciei muito como descreveu esse sentimento humano de capturar tudo, ser tudo e, ao mesmo tempo, não ser nada.
Sinto o mesmo.
"Que lembrem de mim como o morto que sobreviveu
O último poeta no mundo
Aquele que nunca morreu"
Sensacional!!!
Continue escrevendo e fazendo arte com esses tormentos melancólicos que todos nós, meros poetas, vivemos.
Abraços!
Bela interpretação!! Vejo que captou bem o sentido do poema!
Fico feliz de não ser o único que se sente dessa maneira, talvez seja coisa de poeta sabe rsrs
E muitíssimo obrigado pelo comentário!
Abraços
"Carregar o mar nas mãos"
Uma poeta que vive os sentimentos,
somente os verdadeiros poetas explodirão em estrelas! Simplesmente lindo!
Muitíssimo obrigada!!! Fico realmente feliz que gostou!
Abraços
Amei, entendo como vc se sente e te garanto, vc está eternizado em sua poesia.
Abraços
Muito obrigado!!
Acredito que todos se eternizam do seu próprio jeito, mas a poesia sem dúvidas é minha forma favorita!
Abraços
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