-RISCO-

O Ășltimo poeta vivo

Quando eu me for, quero ser sol

E explodir em estrelas

Ser amigo do fogo

Que por ventura me queimas

Quero ser tudo e nada ao mesmo tempo

Carregar o mar nas mãos 

E ouvir a voz do vento

Fazer tudo que não fiz por medo

Cantar todos os meus segredos

E enterrá-los em um só lamento

 

Que lembrem de mim como o morto que sobreviveu

O último poeta no mundo

Aquele que nunca morreu

 

–Cebol@zeda